O gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) anunciou esta quarta-feira a abertura de um escritório no Burkina Faso, para a contribuição e promoção dos direitos humanos, sendo prioritária a ação na região de Sahel.

O acordo foi assinado entre a alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Africana do Burkina Faso, Alpha Barry, durante uma cerimónia na sede do gabinete em Genebra.

“Este é um passo importante no compromisso do Burkina Faso para com as normas internacionais de direitos humanos. Este novo gabinete permitir-nos-á prestar um apoio reforçado e adaptado ao Burkina Faso para o ajudar a ultrapassar os desafios que enfrenta“, declarou a alta comissária, citada pela agência France-Presse. Segundo Michelle Bachelet, este acordo surge com “base numa avaliação contínua, independente e imparcial da situação dos direitos humanos no país”.

O escritório nacional prestará assistência técnica, aconselhamento e apoio ao Governo, à Comissão Nacional dos Direitos Humanos, à sociedade civil e a outros parceiros no desenvolvimento e implementação de estratégias e programas para promover e aplicar normas e padrões regionais e internacionais de direitos humanos”, acrescentou.

Com a abertura deste escritório em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, a Organização das Nações Unidas conseguirá ter uma ação mais direta na região G5 do Sahel, concluiu a alta comissária.

O G5 do Sahel, fundado em 2014, é constituído pelo Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger. É um grupo institucional para a coordenação da cooperação regional em políticas de desenvolvimento e questões de segurança na África Central.

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