Francisco Rodrigues dos Santos não tem dúvidas: com ou sem Orçamento do Estado aprovado na Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa deve perceber “se este Governo tem ou não condições de governabilidade” e agir em conformidade. Para o líder do CDS, restam poucas dúvidas: “Parece-me evidente que este não é o caminho de decadência, miséria e empobrecimento de que os portugueses precisam”.

Foi esta uma das notas de destaque de um discurso de mais de uma hora que marcou o encerramento da Escola de Quadros da JP e do CDS, em Portimão. Com um partido em vésperas de eleições internas e em convulsão interna, Francisco Rodrigues dos Santos não deixou de responder às críticas de Nuno Melo, sem nunca nomear o seu adversário direto.

Ato um: tentar colar o eurodeputado a uma ala do partido que “se julga dona do partido”. “Não queremos o grupo do antigamente novamente à frente para se repetirem os equívocos do passado. Ninguém tem lugares cativos, muito menos um grupo que se acha dono do CDS. A política faz-se a cores, não se faz a preto e branco. O partido não tem de estar refém de um grupo ao longo de décadas”, atirou o líder do CDS.

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