Cabo Verde vai passar a situação de alerta devido à Covid-19, deixando de ser obrigatório o uso de máscara na via pública, avançando ainda o relaxamento de várias medidas, como reabertura de discotecas, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

Com base na evolução positiva do quadro epidemiológico e da vacinação, o Governo declara a saída da situação de contingência para a situação de alerta em todo o território nacional. Há uma tendência de estabilização da pandemia de Covid-19 em Cabo Verde, mas temos de estar conscientes de que o coronavírus ainda não desapareceu”, disse o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, numa declaração ao país esta manhã, a partir da Praia.

Acrescentou que com a passagem à situação de alerta “deixa de ser obrigatória a utilização de máscara na via pública em todo o país“.

“Mas continua a ser recomendável o uso de máscara perante qualquer situação de aglomeração de pessoas. A utilização de máscara facial em espaços fechados de atendimento ao público mantém-se obrigatória”, disse ainda Ulisses Correia e Silva.

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O Governo cabo-verdiano tinha decidido no início de outubro prorrogar até final de novembro a situação de contingência — o segundo mais grave de três previstos na lei que estabelece as bases da Proteção Civil –, mas que baixa a partir desta quinta-feira para situação de alerta.

“O país alcançou importantes metas ao nível dos principais indicadores internacionalmente definidos”, justificou o primeiro-ministro.

De acordo com os números apresentados esta quinta-feira, Cabo Verde regista uma taxa nacional de incidência acumulada a 14 dias de 44 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, uma taxa de transmissibilidade (Rt) de 0,76 e uma taxa de positividade (entre as amostras analisadas) de 3,9%.

Além disso, até 26 de outubro, 297.449 pessoas já tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 em Cabo Verde, equivalente a 80,3% da população adulta, enquanto 209.100 (56,5%) tinham o esquema de vacinação completo.