A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de sete pessoas no aeroporto de Lisboa por apresentarem comprovativos falsos com resultados negativos à Covid-19. São suspeitos de falsificação de documentos, propagação de doença e branqueamento de capitais.

Os supeitos detidos no sábado, três mulheres e quatro homens com idades entre os 26 e os 36 anos, preparavam-se para “apanhar um voo para outro país dentro do espaço europeu”, informa a Polícia Judiciária em comunicado.

A falsificação de resultados dos testes põe em causa a confiança nos mesmos, gera insegurança nos operadores e no cidadão comum, inviabiliza a adoção das medidas adequadas à contenção da propagação e, suscitando a dúvida sobre a autenticidade dos comprovativos”, pode ainda ler-se.

A Polícia Judiciária, em colaboração com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, informou também que os detidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Tribunal da Instrução Criminal, em Lisboa, e saíram em liberdade.

Segundo a CNN, das sete pessoas intercetadas pela PJ, seis são clientes, que compraram os comprovativos, enquanto um faz mesmo parte do esquema de falsificação de testes falsos. Os documentos eram disponibilizados na internet e vendidos a quem quisesse viajar com urgência. Em alguns casos, as datas e identidade dos utentes eram falsificadas em relação a testes anteriores. O suspeito de vender os documentos ficou em liberdade, mas obrigado a apresentar-se periodicamente às autoridades.

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