Há 92 anos atrás, no dia 18 de fevereiro de 1930, Clyde Tombaugh descobriu Plutão.

A história da descoberta do planeta mais afastado do sistema solar, contudo, começou 15 anos antes. Durante este período, segundo a Insider, os astrónomos suspeitavam já da existência de outro planeta, e o astrónomo Percival Lowell tinha já observado desvios na órbita de Neptuno e Urano, sugerindo para tal efeito a possibilidade de existir ou corpo celeste, o “Planeta X”, que atraísse os dois planetas gasosos com a força da gravidade.

Em 1930, Clyde Tombaugh, na altura com 24 anos, trabalhava como guia turístico no Observatório Lowell, em Flagstaff, no Estado norte-americano do Arizona. O jovem cientista analisou diversas imagens captadas da mesma porção do espaço durante meses, que capturaram, segundo o Pittsburgh Post-Gazette, uma região que continha cerca de 300 mil estrelas.

A 18 de fevereiro, Clyde Tombaugh reparou numa pequena mancha que se deslocou apenas alguns milímetros entre duas imagens. Depois de novas tiradas tiradas por um telescópio mais potente acoplado àquele já utilizado para as primeiras recolhas do espaço, verificou-se que esta mancha se devia, de facto, à presença de um novo corpo celeste — o”Corpo X”, como Percival Lowell lhe chamou 15 anos antes.

As sua cinzas foram colocadas a bordo da nave da NASA pertencente à missão New Horizons, e que passou por este planeta anão em 2015.

Em 1978, foi descoberta uma lua a orbitar Plutão, denominada Charon. Este satélite natural apresenta ainda uma particularidade: o tempo que demora a orbitar Plutão é o mesmo que este demora a rodar sobre si próprio, pelo que a sua lua cobre sempre a mesma região do planeta.

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