Quem já saiu à rua esta quarta-feira deve ter reparado no céu anormalmente alaranjado ou acinzentado — dependendo da zona do país. É o resultado mais visível do evento climático denominado “chuva de barro”, que atingiu Portugal esta terça-feira e irá perdurar até esta quinta-feira. Entre as recomendações, está o uso de máscara e não colocar roupa a secar no exterior.

Na primeira imagem do tweet partilhado pela agência estatal de meteorologia de Espanha, vê-se uma fotografia de satélite que identifica com cor castanha, em tons claros e escuros, as localizações com concentrações máximas de poeiras, que são as regiões Norte e Centro de Portugal, além de Espanha e da Argélia. Isto irá refletir-se na visibilidade da rua, que será diminuta.

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Segundo a Direção-Geral da Saúde, estas poeiras têm “efeitos na saúde humana”. No caso dos grupos de maior vulnerabilidade (nomeadamente crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos, designadamente asma e doentes do foro cardiovascular) aconselha-se a permanência no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas. Estas ideias são reiteradas pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que recomenda o uso de máscara para ajudar a filtrar os pós.

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Por sua vez, a entidade de pneumologia aconselhou esta quarta-feira os doentes asmáticos a minimizarem a exposição ao ar livre por causa das poeiras vindas do Saara, cumprir a medicação e, em caso de terapêutica de SOS, reforçar a utilização.

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