797kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

De russos para russos: as mensagens sobre a guerra nos supermercados e nas redes sociais

Este artigo tem mais de 2 anos

Protestos russos têm assumido diversas formas, muitas delas discretas e com mensagens praticamente em código. Após o ataque em Bucha, várias pessoas divulgaram imagens a reproduzir mortes na cidade.

i

Reprodução Nexta

Reprodução Nexta

A organização não-governamental OVD-info revela que mais de 15 mil pessoas foram detidas na Rússia, desde o início da invasão à Ucrânia, por protestos contra a guerra. Apesar de as informações de Moscovo serem poucas, há manifestações, protestos e homenagens que acabam por passar as fronteiras e ganhar dimensão mediática. É o caso de dois protestos recentes.

O ataque à cidade de Bucha, que está a ser investigado por alegados crimes de guerra, levou a um protesto nas ruas de Moscovo, a capital da Rússia, com a reprodução de uma das imagens captadas na cidade perto de Kiev, local que os russos deixaram para trás ao fim de quase um mês — com corpos espalhados pelo chão, valas comuns e centenas de mortos.

Russos deixaram rasto de morte nas ruas de Bucha. Militares ucranianos falam em “execuções arbitrárias” de civis

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Uma pessoa de calças escuras, casaco castanho e carapuço preto na cabeça, deitada no chão, com as mãos atadas atrás das costas. A diferença está no contexto em que aconteceu: em vez de ser em Bucha, é nas ruas de Moscovo. Em vez de ser um corpo no chão atingido mortalmente, é uma homenagem aos mortos feita no país que decidiu a invasão. As fotografias do protesto foram partilhadas pela televisão bielorrussa Nexta.

Os protestos contra a guerra vão tomando várias dimensões e acontecem das mais diversas formas — muitas delas com necessidade de discrição, devido à retaliação do regime russo.

Nos supermercados da cidade russa de Kazan, as descrições dos produtos (no papel dos preços) foram substituídas por propaganda contra a guerra na Ucrânia, onde se leem informações sobre o que as tropas russas estão a fazer em território ucraniano. No Telegram foram partilhadas imagens e traduções de algumas das mensagens dirigidas aos russos:

  • “O exército russo bombardeou uma escola de arte em Mariupol onde estavam abrigadas mais de 400 pessoas.”
  • “As tropas russas não permitiram que 14 autocarros com ajuda humanitária entrassem na região de Kherson. Os civis precisam de comida e medicamentos.”
  • “A inflação semanal atingiu o nível mais elevado desde 1998 devido à nossa (russa) operação militar na Ucrânia. Parem a guerra.”

Objetivo de Moscovo poderá ser uma “Eurásia aberta de Lisboa a Vladivostok”, diz Medvedev, ex-Presidente e aliado de Putin

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos