O italiano que invadiu o relvado do Estádio de Lusail, no decorrer do encontro Portugal-Uruguai, do Mundial de futebol, carregando uma bandeira multicor, em apoio à comunidade LGBTQ+, e uma t-shirt com alusões à Ucrânia e ao Irão, foi libertado e banido do Campeonato do Mundo, anunciou o governo de Itália.
A decisão foi tomada pelo Comité Supremo do Qatar, que revogou o Hayya Card do italiano, o visto atribuído a quem entrou no país para assistir aos jogos do Mundial. Isto significa que Mario Ferri não poderá assistir a mais jogos na competição.
“Após uma breve detenção”, em local não divulgado, o homem, identificado como Mario Ferri, de 35 anos, “foi libertado pelas autoridades sem restrições”, refere um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros italiano.
Mario Ferri, conhecido como Falcão, já tem um historial de invasão de relvados, tendo entrado em campo no jogo entre a Bélgica e os Estados Unidos, do Mundial2014, no Brasil, com uma camisola que diziam: “Salvem os filhos da favela”.
Ao minuto 61 do encontro Portugal-Uruguai (2-0), do grupo H do Mundial, Mario Ferri invadiu o relvado do estádio de Lusail, agitando uma bandeira multicor, com as cores do arco-íris, e vestindo uma ‘t-shirt’ com a inscrição “Respect for iranian woman [respeito para as mulheres iranianas]” na parte de trás e “Save Ukraine [salvem a Ucrânia]” na parte da frente.