Um bebé recém-nascido morreu esta segunda-feira num hospital em Roma. Alegadamente, o caso deveu-se à falta de pessoal na unidade hospitalar, o que terá forçado a mãe a tomar conta da criança após um parto prolongado. Sucumbindo à exaustão, adormeceu depois de o amamentar e o bebé acabou por morrer asfixiado.

Segundo contam os pais do bebé, o parto demorou 17 horas, deixando a mãe exausta. “Ela pediu que levassem o bebé para que pudesse descansar algumas horas, mas disseram-lhe que não”, contou o pai da criança citado pelo El Mundo.

Alegadamente, a unidade hospitalar deixou a criança a cargo da progenitora devido à falta de pessoal na maternidade. Enquanto amamentava o bebé, a mãe acabou por adormecer. “Chamou-me a gritar, disse-me que fosse a correr até ao hospital, mas quando cheguei já não havia nada a fazer. Disseram-nos que tentaram reanimar o bebé mas nem sequer a acordaram, quando abriu os olhos já o tinham levado” descreve o pai.

Enquanto espera pelos resultados da autópsia, o casal já disse que irá avançar com ação legal contra o hospital, uma vez que consideram que a tragédia podia ter acontecido a qualquer um. “Nada nos pode devolver o nosso bebé, mas não queremos que outros pais passem pelo mesmo pesadelo que nós”.

Após a morte do bebé, o hospital submeteu a mãe a um despiste de drogas, uma vez que a encontraram num sono muito profundo: o resultado foi negativo. Atualmente já está em curso uma investigação judicial para apurar as causas da morte do bebé, mas fonte da unidade hospitalar já rejeitou que tal tenha acontecido devido à falta de pessoal na maternidade e garantiu que ninguém obrigou a mãe a tomar conta do bebé.

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