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Depois da colisão entre o drone norte-americano e o caça russo, que sobrevoavam o Mar Negro esta terça-feira, Moscovo lançou vários alertas dirigidos aos Estados Unidos. O aviso chegou um dia depois da colisão pela voz de Anatoly Antonov, embaixador russo nos Estados Unidos, que pediu o fim dos voos “hostis”.

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Anatoly Antonov referiu esta quarta-feira, num comunicado citado pela agência russa Tass, que casos como que aconteceu no dia anterior “são motivo de preocupação” e que a Rússia está “bem ciente das missões para as quais esses drones de reconhecimento e ataque são utilizados“.

“O que é que eles estão a fazer a milhares de quilómetros de distância dos Estados Unidos? A resposta é óbvio. Eles recolhem informações que mais tarde são utilizadas pelo regime de Kiev, para atacar as nossas forças armadas e o nosso território”, acrescentou o embaixador, acusando ainda o governo norte-americano de “provocar uma escalada deliberada” do conflito que se vive na Ucrânia.

Anatoly Antonov deixou ainda mais um recado aos Estados Unidos: “Acreditamos que é importante que os canais de comunicação permaneçam abertos. A Rússia não está à procura de confronto e defende a cooperação”.

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A colisão entre o drone norte-americano e o caça russo geraram também várias reações internacionais. Do lado do Reino Unido, por exemplo, Ben Wallace, ministro da Defesa britânico, pediu a Moscovo que respeite o espaço aéreo, fazendo referência ao que aconteceu esta terça-feira. “A chave é que todas as partes respeitem o espaço aéreo internacional e pedimos aos russos que o façam”, alertou Ben Wallace, citado pela agência Reuters.