A sétima Conferência de Bruxelas sobre o futuro da Síria e da região, esta quinta-feira realizada na capital belga, permitiu arrecadar 5,6 mil milhões de euros em compromissos para apoio à população e aos refugiados sírios, foi anunciado.

No final da sétima Conferência de Bruxelas sobre o futuro da Síria e da região, a Comissão Europeia informou em comunicado que a “comunidade internacional comprometeu-se a disponibilizar 5,6 mil milhões de euros para 2023 e anos seguintes, incluindo 4,6 mil milhões de euros para 2023 e mil milhões de euros para 2024 e anos seguintes”.

Apontando que “o financiamento prometido esta quinta-feira irá apoiar as pessoas na Síria e nos países vizinhos que acolhem refugiados sírios”, o executivo comunitário destaca que a União Europeia (UE) se comprometeu com 3,8 mil milhões de euros de subvenções, dos quais 2,1 mil milhões de euros são da Comissão Europeia e 1,7 mil milhões de euros vêm dos Estados-membros da UE.

Desde o início do conflito sírio, em 2011, a UE e os seus Estados-membros mobilizaram mais de 30 mil milhões de euros para apoiar os sírios no seu país e na região.

Além disso, desde então, as instituições financeiras internacionais e os doadores anunciaram 4 mil milhões de euros em empréstimos, elevando o total de subvenções e empréstimos para 9,6 mil milhões de euros.

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Esta manhã, já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, tinha anunciado um apoio de mais de dois mil milhões de euros do bloco comunitário aos refugiados sírios, 1,5 mil milhões mobilizados este ano e o restante (560 milhões euros) em 2024.

A reunião ministerial de esta quinta-feira sobre o futuro da Síria e da região, em Bruxelas, realizou-se depois de encontros na quinta-feira com a sociedade civil da Síria, decisores e parceiros operacionais.

A Conferência de Bruxelas sobre o futuro da Síria e da região, que vai na sétima edição anual, visa abordar as questões humanitárias e críticas que afetam os sírios a nível regional, bem como as que afetam as comunidades que acolhem refugiados sírios na região.

A ideia é reforçar o apoio político e financeiro da comunidade internacional aos países vizinhos da Síria, nomeadamente a Jordânia, o Líbano e a Turquia, bem como o Egito e o Iraque.