Se Haaland tivesse uma lâmpada mágica, bastava-lhe pedir um desejo para se sentir realizado. Diante do Sevilha, na Supertaça Europeia, o norueguês voltou a reforçar um registo negativo que contamina todos os recordes que vai somando. Juntando meias-finais e finais, o avançado já participou em oito encontros ao serviço do Manchester City. Em nenhum desses jogos conseguiu marcar. 

Na partida que opôs os vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa, Haaland fez apenas um remate ao longo dos 90 minutos, mas até esse saiu bloqueado. Daí que, na Supertaça Europeia, não se tenha tratado apenas de sorte ou azar, da bola que bate no poste e sai, do remate que passa a centímetros do poste. Frente à equipa espanhola, o jogador de 23 anos esteve sempre bem vigiado, sendo impossibilitado pelos defesas do Sevilha de sequer tentar visar a baliza de Bono. No final, tal como os colegas, levantou o troféu de vencedor, mas não contribuído diretamente para o resultado.

Ao todo, ao longo do jogo, Haaland tocou somente 15 vezes na bola, sendo que o Manchester City terminou com 69% de posse de bola. Além disso, o norueguês perdeu os dois duelos aéreos que teve com os adversários.

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De qualquer modo, foi desta forma que o avançado conquistou o nono título da carreira. Aos quatro troféus que somou na Áustria e ao que conseguiu na Alemanha, Haaland junta uma Premier League, uma FA Cup, uma Liga dos Campeões e, agora, a Supertaça Europeia.