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O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, discutiu esta segunda-feira com os homólogos turco e marroquino uma solução diplomática para a crise no Médio Oriente, iniciada com o ataque do Hamas contra Israel.

Na sequência de um conjunto alargado de outros telefonemas com chefes de diplomacia de países próximos do Médio Oriente, ao longo dos últimos dias, Cravinho manteve esta segunda-feira contacto telefónico com o seu homólogo marroquino, Nasser Bourita, para discutir os mais recentes desenvolvimentos da situação em Israel e Gaza.

Na rede social X, Cravinho disse que convergiu com o ministro marroquino sobre “a necessidade de retomar com urgência a via diplomática” no Médio Oriente, recordando que Marrocos detém nesta altura a presidência em exercício da Liga Árabe.

Também esta seguna-feira, Cravinho conversou telefonicamente com o seu homólogo turco, Hakan Fidan, com quem discutiu a situação na Ucrânia e no Médio Oriente, defendendo que “apenas uma solução diplomática pode ser duradoura”.

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A partir de Praga, onde se encontrou esta segunda-feira com o seu homólogo checo, Jan Lipavsky, o chefe da diplomacia portuguesa defendeu que, apesar da crise desencadeada pelos ataques do Hamas contra Israel, o Ocidente não pode “perder de vista a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia”.

A conflagração no Médio Oriente merece toda a nossa atenção, mas não podemos perder de vista a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia”, escreveu o chefe da diplomacia portuguesa, na rede social X (antes Twitter).

https://twitter.com/JoaoCravinho/status/1713915658977587381

O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas.

Na capital checa, Cravinho também participou como orador na Conferência Fórum 2000, num painel sobre o impacto global da guerra provocada pela invasão russa na Ucrânia.

Após a reunião presencial em Praga com Cravinho, o chefe da diplomacia checa escreveu na rede X que também tinha conversado sobre a cooperação entre os dois países em regiões como África e América Latina, saudando o apoio que Portugal tem dado à Ucrânia.