O PS voltaria a ser o partido mais votado, com 30% das intenções de voto, contra 26,7% da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) se os portugueses fossem chamados às urnas antes de 10 de março. Ainda assim, de acordo com um agregador de sondagens, divulgada esta segunda-feira pela Renascença (através de um modelo estatístico que junta todos os barómetros desde 2016), apesar da vantagem dos socialistas de Pedro Nuno Santos, o resultado traduz-se num empate técnico, uma vez que as percentagens estimadas estão dentro da margem de erro.

O agregador, a que a Renascença chama “sondagem das sondagens” aponta para que o Chega reforce a sua posição como terceira força política, com 17% das intenções de voto (nas legislativas de 2022 teve 7,18%), e o Bloco de Esquerda chegue ao quarto lugar, com 7,8%, ultrapassando a Iniciativa Liberal, que tem 5,3%. Seguem-se a CDU (3,2%), o PAN (2,2%) e o Livre (1,8%).

Na prática, e apesar de o PS liderar as intenções de voto, a Renascença nota que os partidos de esquerda registam menos intenção de voto estimada do que os de direita. Ou seja, AD, Chega e Iniciativa Liberal têm juntos 49% das intenções de voto, enquanto PS, BE, CDU, Livre e PAN têm 45%.

A estimativa divulgada esta segunda-feira mostra também uma queda de mais de 11 pontos percentuais do PS face às últimas legislativas, altura em que teve mais de 41% dos votos. Por outro lado, a soma de PSD, CDS e PPM nessa altura era de 30,7%, mais quatro pontos percentuais do que aqueles que a Aliança Democrática regista neste momento.

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