O Alternativa Democrática Nacional (ADN) entregou esta terça-feira no Ministério da Saúde, em Lisboa, um relatório que, segundo o presidente do partido, indica que houve um excesso de mortalidade após a vacinação contra a Covid-19.

“Viemos aqui entregar uns objetos, nomeadamente uns óculos para ver se o ministro da Saúde [Manuel Pizarro] consegue ver a mortalidade excessiva que está a acontecer no nosso país há três anos consecutivos“, afirmou Bruno Fialho, em declarações à agência Lusa.

Bruno Fialho referiu que levou também ao ministro Manuel Pizarro um relatório de uma farmacêutica que descreve vários efeitos secundários decorrentes da vacinação e outro que associa as vacinas a um suposto aumento da mortalidade.

Temos aqui o relatório das reações adversas, o relatório sobre mortes associadas à vacinação Covid. É necessário conseguir fazer uma investigação séria, como já está a acontecer na Escócia e em outros países europeus”, defendeu.

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A pouco menos de uma semana das eleições legislativas, Bruno Fialho fez um balanço “muito positivo” da campanha, acreditando mesmo que possa vir a eleger algum deputado.

Nunca imaginei que chegássemos a este final da semana e estivéssemos tão bem posicionados para eleger. Hoje em dia já todos os portugueses conhecem o ADN”, apontou.

As vacinas contra a Covid-19 evitaram mais de 250 mil mortes em 2021 na União Europeia (UE), indicou um relatório europeu divulgado em dezembro de 2022. “Estima-se que as vacinas tenham evitado mais de 250 mil mortes em toda a UE apenas em 2021, embora as taxas de vacinação entre grupos vulneráveis tenham permanecido bastante baixas em alguns países”, referiu o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Europeia (CE) sobre vários indicadores de saúde nos anos da pandemia.