O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, pronunciou-se esta segunda-feira sobre o ataque em Moscovo, admitindo pela primeira vez que este foi cometido por “islamistas radicais”. No entanto, o Chefe de Estado russo manteve a retórica de que o crime em solo russo “faz parte dos ataques do regime de Kiev à Rússia”, segundo avança a Reuters.

Putin disse ainda que o próximo passo é saber “quem ordenou” o ataque, que apelidou de “ato de intimidação”. “Estamos interessados ​​em saber quem beneficia com isso”, acrescentou o chefe de Estado russo.

“Esta atrocidade pode ser apenas um elo numa série de tentativas daqueles que estão em guerra com o nosso país desde 2014 pelas mãos do regime neonazi de Kiev. [Aqueles que planearam o ataque] esperavam semear o pânico e a discórdia na nossa sociedade, mas encontraram unidade e determinação para resistir a este mal”, completou Putin.

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A resposta de Kiev veio pela voz do próprio Zelensky e foi demolidora. No habitual discurso noturno, o Presidente da Ucrânia afirmou que o Presidente russo “é uma criatura doente e cínica” que considera “todos terroristas exceto ele mesmo, embora seja ele quem vem se alimentando do terror há duas décadas”.

O Chefe de Estado da Ucrânia acrescentou ainda que Putin é “a maior janela para o terror”, à semelhança dos “seus serviços secretos”. “Quando ele se for, a demanda de terror e violência desaparecerá com ele, porque é a demanda dele”, rematou.

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