O indicador de atividade económica, que sintetiza indicadores quantitativos relativos à evolução da economia, acelerou em abril, tendo o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, aumentado em maio, após ter diminuído no mês anterior.

De acordo com a mais recente Síntese Económica de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta quinta-feira, “o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, aumentou em termos homólogos entre setembro e abril, de forma mais intensa no último mês”.

Segundo o instituto estatístico, os indicadores de curto prazo, disponíveis para abril, “revelam, em termos homólogos, uma aceleração em volume na construção e nominal nos serviços e para uma aceleração real e nominal na indústria”.

Em termos nominais, o índice de volume de negócios na indústria aumentou 7,3% em abril (variação de -12,0% no mês anterior)”, refere o INE, notando que “estes resultados refletem o facto de haver mais três dias úteis em abril e menos três em março, em comparação com os mesmos meses de 2023″.

Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, “aumentou em maio, após ter diminuído no mês precedente”.

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O INE dá também nota de que o índice de preços na produção industrial atingiu uma variação homóloga de 0,7% em maio (-0,9% em abril), apresentando uma taxa positiva após 12 meses consecutivos negativa, enquanto a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 3,1% em maio, taxa superior em 0,9 pontos percentuais à do mês anterior.

Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens continuaram a registar variações negativas, de -1,8% nas exportações e -3,8% nas importações em abril (-2,9% e -3,2%, respetivamente, em março).

Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 2,4% nas exportações e de 4,5% nas importações (variações de -2,8% e -3,9% em março).

Já o indicador de investimento aumentou, em termos homólogos, em março e abril, tendo o indicador quantitativo de consumo privado estabilizado, após ter desacelerado em março.

“Em abril, verificou-se um contributo negativo menos intenso do consumo duradouro e um contributo positivo menos intenso do consumo corrente”, precisa o INE.

Quanto ao indicador de confiança dos consumidores, diminuiu em maio, após ter aumentado entre dezembro e abril.