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O primeiro-ministro reiterou nesta quarta-feira que Portugal vai insistir na solução dos dois Estados e não avançará para o reconhecimento unilateral da Palestina, apesar de defender uma “aproximação de posições” no conflito do Médio Oriente.

Na sua intervenção inicial no debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, Luís Montenegro aproveitou para responder a uma pergunta do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que tinha ficado sem resposta no debate quinzenal, que antecedeu este.

“A posição do Governo português — antes do exercício de funções deste Governo e agora também — é a de procurar uma solução dos dois Estados“, disse, recordando que, em maio, Portugal votou a favor da admissão da Autoridade Palestiniana como membro de pleno direito das Nações Unidas.

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O primeiro-ministro insistiu que, sobre o reconhecimento do Estado da Palestina, Portugal “está a dialogar numa base alargada no seio da União Europeia”.

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“Sabemos que há países que quiseram dar unilateralmente esse passo, não é o nosso caso, e assumimo-lo com transparência, independentemente do propósito que temos de contribuir para aproximar posições e para ser um fator que possa levar à obtenção da paz”, disse.

No Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, Montenegro disse que será abordada, na discussão sobre o Médio Oriente, a necessidade de “promover uma cessão das hostilidades”, através da aceitação da proposta de cessar de fogo apresentada pelos Estados Unidos e respaldada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.