O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, assegurou que o Presidente norte-americano está em “boa forma”, numa altura em que somam dúvidas sobre a capacidade de Joe Biden concorrer a um novo mandato à Casa Branca.
Starmer falava em entrevista à CNN depois da cimeira de três dias da NATO, que decorreu em Washington, e durante a qual esteve reunido com Biden. “Programamos 45 minutos. Provavelmente continuamos por quase uma hora, falámos sobre muita coisa e ele estava em boa forma”, afirmou.
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O líder britânico foi também questionado sobre se considera que Biden, com 81 anos, é demasiado velho para concorrer novamente às eleições presidentas norte-americanas, marcadas para novembro. Isto já que é defensor de uma proposta para forçar os legisladores da Câmara dos Lordes do país a renunciarem aos 80 anos — idade em que Winston Churchill, considerado por muitos o maior líder britânico, renunciou devido a crescentes problemas de saúde.
“Obviamente que na América é o povo americano que tem de decidir quem quer para Presidente”, disse Starmer. Sobre a proposta para a Câmara dos Lordes do parlamento britânico, Starmer disse que a medida tem “mais a ver com o tamanho” da câmara alta não eleita do que com a aptidão de políticos. “A nossa segunda câmara é a segunda maior câmara do mundo. Temos mais de 800 membros. Precisamos de diminuir esse tamanho”, apontou.
O líder britânico é apenas mais um de vários líderes mundiais que têm sido questionados sobre as capacidades de Biden, que se for eleito novamente Presidente dos Estados Unidos permaneceria à frente da Casa Branca até aos 86 anos. O Presidente francês, por sua vez, já tinha dito durante a cimeira que o líder norte-americano permanece “no comando” e “claro sobre as questões que conhece bem.”
No fecho da cimeira as questões voltaram a multiplicar-se depois de Biden se ter enganado e ter chamado Vladimir Putin ao Presidente Volodymyr Zelensky e “vice-presidente Trump” à sua número dois, Kamala Harris. Vários membros do Partido democrata já têm pedido a Biden que abandone a corrida à presidência, algo que o candidato recusa, tendo garantido que é a pessoa “mais qualificada” para o cargo.
