Temas como Money, Money, Money, The Winner Takes It All e Dancing Queen foram ouvidos no comício dos republicanos na passada quinta-feira, acompanhados por um vídeo do grupo sueco, transmitido num ecrã gigante do estádio de hóquei, onde mensagens a exortar os apoiantes do ex-Presidente dos EUA a doar iam surgindo. Em consequência, os Abba vieram agora exigir que a campanha de Donald Trump deixe de utilizar as suas músicas nos eventos.

Em comunicado, a Universal Music, a editora discográfica do grupo conhecido mundialmente, afirmou que a campanha de Trump não pediu autorização para utilizar as músicas e vídeos dos Abba e que as imagens do evento devem ser “imediatamente retiradas e removidas”, citou o The Guardian.

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“Juntamente com os membros dos Abba, descobrimos que foram divulgados vídeos em que músicas/vídeos dos Abba foram utilizados em eventos de Trump, pelo que solicitámos que essa utilização fosse imediatamente retirada e removida”, avançaram.

“A Universal Music Publishing AB e a Polar Music International AB não receberam qualquer pedido, pelo que não foi dada qualquer autorização ou licença a Trump”, acrescentam.  Por sua vez, Björn Ulvaeus avançou à agência noticiosa sueca TT que a editora “assegura que será retirado”.

“A sério, aquela música…?” Céline Dion critica uso do tema de Titanic em comício de Trump

Também este mês, a equipa de Céline Dion criticou o uso “não autorizado” da música My Heart will go on, que faz parte do filmes Titanic, durante um comício da campanha de DonaldTrump e J.D. Vance no Montana. “De forma alguma isto foi um uso autorizado e a CélineDion não apoia este ou qualquer uso semelhante”, pode ler-se na nota publicada no X. No fim, deixam uma questão: “… A sério, AQUELA música?”.

O grupo de artistas que pediram a Trump para deixar de usar as suas músicas sem autorização inclui ainda os Rolling Stones, Neil Young, Ozzy e Sharon Osbourne e Black Sabbath.