De apenas quatro casos sinalizados há duas semanas, o número total de infeções está atualmente fixado em 87, incluindo as seis vítimas mortais. A sexta vítima mortal foi um homem de cerca de 80 anos que tinha sido diagnosticado em Daejeon, a 140 quilómetros de Seul, e morreu hoje de manhã no hospital, informaram as autoridades locais.
O surto provocou preocupação pública generalizada na Coreia do Sul, tendo sido colocadas sob quarentena 2.300 pessoas e encerradas quase 1.900 escolas, principalmente em Seul e em torno da província de Gyeonggi. A maioria das novas ocorrências — 17 em 23 casos — envolve pacientes que foram expostos à MERS durante visitas ao Centro Médico Samsung, na capital, Seul.
O primeiro caso de MERS na Coreia do Sul foi reportado no passado dia 20 de maio. Em causa, um homem de 68 anos que tinha viajado para o Médio Oriente.
O MERS é considerado um ‘primo’, mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo. Tal como aquele vírus, provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença.
Até à data, e desde que, em 2012, se sinalizou o primeiro caso na Arábia Saudita, foram registados 1.193 casos de MERS em mais de 20 países, dos quais 446 se revelaram mortais.