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Ao longo dos últimos anos, o Partido Republicano tem-se esforçado para provar uma alegada ligação entre Joe Biden e os negócios em que se envolveu o seu filho

Teresa Kroeger

Ao longo dos últimos anos, o Partido Republicano tem-se esforçado para provar uma alegada ligação entre Joe Biden e os negócios em que se envolveu o seu filho

Teresa Kroeger

As adições, a ligação à Ucrânia e a posse de arma ilegal: as polémicas de Hunter Biden podem assombrar a recandidatura do pai?

Após morte do irmão, Hunter Biden somou escândalos e somou problemas com a justiça, que se arrastam. E há negócios no estrangeiro que republicanos querem investigar. Isso afetará a candidatura do pai?

“Eu sei que todos pensam que o irmão errado morreu.” Em 2018, o desabafo de Hunter Biden, o único filho do atual Presidente dos Estados Unidos (EUA), condensava o seu estado anímico da altura. Envolvido em múltiplos escândalos, o filho de Joe Biden não conseguiu lidar de maneira pacífica com a morte do irmão, Beau, três anos antes. E isso levou-o a entrar numa espiral destrutiva: álcool, drogas e um estilo de vida extravagante. Em 2023, após ter passado por várias clínicas de reabilitação, o empresário garante estar sóbrio, tendo reconstruido a vida junto da nova mulher, a realizadora sul-africana Melissa Cohen Biden. Mas esse passado conturbado não assombra apenas a vida de Hunter Biden — também pode vir a prejudicar a carreira política do pai.

Esta quinta-feira, a cerca de um ano da realização de novas eleições presidenciais que vão testar nas urnas a popularidade do atual Presidente dos Estados Unidos, o procurador federal do estado do Delaware, David Weiss, indiciou formalmente Hunter Biden pela prática de três crimes relacionados com a compra e posse ilegal de um revólver em outubro de 2018, numa altura em que o filho de Joe Biden atravessava uma fase complicada. Na loja onde comprou a arma, preencheu um formulário em que assegurou que não tinha problemas com drogas — algo que a Justiça diz que não correspondia à realidade.

A alegada compra e posse de arma ilegal está longe de ser a única dor de cabeça de Hunter Biden nestes últimos anos. O filho do Presidente dos Estados Unidos não pagou impostos durante dois anos, esteve envolvido num drama familiar, tendo tido uma filha com uma “dançarina exótica” do Arkansas (que se viu obrigado a reconhecer), e teve negócios na China e na Ucrânia que levantam suspeitas por um possível favorecimento de Joe Biden.

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Joe Biden e o filho Hunter Biden em 2016

Teresa Kroeger

Ao longo dos últimos anos, o Partido Republicano tem-se esforçado por estabelecer uma alegada ligação entre Joe Biden e os negócios em que se envolveu o seu filho. No rescaldo das acusações conhecidas na quinta-feira, o antigo Presidente dos EUA e o principal candidato nas primárias republicanas, Donald Trump, não resistiu a comentar o assunto na sua conta pessoal da rede social que fundou, a Truth Social: “Esta acusação da arma é o único crime que Hunter Biden cometeu e que não implica o desonesto Joe Biden. Um já está, faltam onze. Os democratas […] com as suas caças às bruxas começaram um processo que é muito perigoso para o país.”

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E não é o mais provável rival de Joe Biden nas presidenciais de 2024 quem tenta provar uma alegada ligação entre os negócios de Hunter Biden na Ucrânia e na China e Joe Biden. O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, anunciou, ainda esta terça-feira, a abertura de um “inquérito formal” para o impeachement do atual Presidente, justificando que este “mentiu” em relação às atividades do filho. “Os republicanos da câmara dos Representantes descobriram alegações sérias e credíveis sobre a conduta do Presidente Biden. No seu conjunto, estas alegações pintam um quadro de uma cultura de corrupção.”

Ainda que a Casa Branca tenha desvalorizado o processo — definindo-o como uma “manobra política” e uma perseguição ao Presidente —, é praticamente certo que os republicanos não vão deixar cair as investigações a Hunter Biden. Esta estratégia já foi utilizada pelo Partido Republicano antes das eleições de 2020 (e até envolveu uma polémica chamada telefónica entre Donald Trump e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky), mas não obteve grandes frutos. Quatro anos depois, será que resulta?

"Os republicanos da Câmara dos Representantes descobriram alegações sérias e credíveis sobre a conduta do Presidente Biden. No seu conjunto, estas alegações pintam um quadro de uma cultura de corrupção"
Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes

Hunter Biden. A infância difícil, a universidade de Yale e as empresas que fundou

A infância de Hunter Biden ficou invariavelmente marcada pela perda da mãe. Em dezembro de 1972, Neilia Hunter Biden sofreu um violento acidente rodoviário. No carro, iam os três filhos: Beau, de três anos, Hunter, de dois, e Naomi, com um. Apenas os dois rapazes sobreviveram; Naomi e Neilia acabaram por morrer.

Ainda que tenham sobrevivido, as duas crianças ficaram em estado crítico após o acidente, principalmente o filho mais novo de Joe Biden, que ficou com lesões cerebrais. Segundo a revista New Yorker, Hunter Biden costuma contar que a sua primeira memória era a do momento em que acordou no hospital numa maca junto à do irmão. “Amo-te, amo-te, amo-te”, declarou Beau, com o qual manteve uma excelente relação ao longo da vida.

Cinco anos depois de ter perdido a primeira mulher, ao mesmo tempo que ia tendo os primeiros sucessos na sua carreira política, Joe Biden casou com a atual primeira-dama norte-americana, Jill Biden, uma decisão que foi inclusivamente apoiada pelos dois filhos. Parecia voltar a surgir alguma normalidade na vida de Beau e Hunter Biden após a perda da mãe.

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No 30.º aniversário, Joe Biden corta o bolo de anos com a primeira mulher, Neilia Hunter, e os filhos, Beau e Hunter

Bettmann Archive

Os dois irmãos frequentaram o ensino católico em Delaware e os dois, ainda que em universidades de topo diferentes (Beau frequentou a Universidade de Syracuse, Hunter a Universidade de Georgetown e de Yale), estudaram Direito, seguindo as pisadas do pai. Ao mesmo tempo, o filho mais novo de Joe Biden juntou-se a um grupo jesuíta que ajudava comunidades marginalizadas em Oregon. Foi aí que Hunter Biden conheceu a primeira mulher, com a qual casou em 1993: Kathleen Buhle.

Por essa altura, Hunter Biden já tinha problemas com adições, que começaram relativamente cedo. Segundo conta a BBC, o filho mais novo de Joe Biden reconheceu que começou a beber álcool quando era adolescente e consumia cocaína quando era estudante universitário, um vício que manteve durante anos.

Estudando nas melhores universidades e sendo o pai um reconhecido senador democrata, Hunter Biden começou a carreira profissional na MBNA America, uma holding bancária. E é sobre esse momento que recaem as primeiras suspeitas de favorecimento de Joe Biden, à boleia da atividade profissional do filho: é que aquela instituição bancária tinha sido uma das principais financiadoras das sucessivas campanhas políticas do atual Presidente dos Estados Unidos.

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Hunter Biden (à esquerda) com o pai, a madrasta, o irmão e a meia-irmã no anúncio da primeira candidatura à Casa Branca de Joe Biden, em 1987

Getty Images

Hunter Biden chegou mesmo a ser vice-presidente da holding, mas abandonou o cargo nos inícios dos anos 2000 para fundar um escritório destinado à prática de lobbying. Tendo mais tarde reconhecido que vários dos seus clientes estavam mais interessados em contratá-lo para influenciar o seu pai para apoiar determinadas políticas do que propriamente pelo seu talento, o filho de Joe Biden garantiu que nunca falava com o pai sobre os seus negócios — uma ideia que foi repetindo noutros momentos da sua carreira profissional.

Uma dos aliados que o ajudou a fundar o escritório, Vincent Versage, assinalou, à revista NewYorker, que havia uma regra: “O Hunter não fazia nada que tivesse a ver com o pai, não fazia nada que o obrigasse a pedir qualquer tipo de ajuda ao pai.”

Os investimentos no estrangeiro: entre a Ucrânia e a China

Com alguns investimentos mal-sucedidos pelo caminho, HunterBiden funda uma empresa de consultoria em 2008, com o objetivo de aconselhar empresas a investirem no estrangeiro. Anos depois, em 2013, é a sua vez de passar à prática, assumindo o cargo de conselheiro numa empresa privada chinesa, a BHR. Mais tarde, após uma visita com o pai à China — que, na altura, era vice-presidente de Barack Obama — compra 10% das ações, acabando por vender essa participação em 2020.

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Hunter Biden com o pai num jogo de hóquei em 2010

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Contudo, o negócio fora dos Estados Unidos que mais repercussões está relacionado com a Ucrânia. Em 2014, após a revolução do Euromaidan que obrigou o antigo Presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych a abdicar do lugar, Hunter Biden juntou-se ao conselho de administração da Burisma, uma empresa energética ucraniana. Em troca, recebia um ordenado milionário: 1,2 milhões dólares (cerca de 1,13 milhões de euros) por ano.

Em simultâneo, enquanto vice-presidente, Joe Biden estava encarregue de resolver os assuntos relacionados com a Ucrânia, o que gerava dúvidas sobre um possível conflito de interesses sobre os negócios do filho. Mais tarde, em 2015, o número dois da Casa Branca — juntando-se à União Europeia e a várias organizações internacionais — fazia pressão para que Viktor Shokin, procurador-geral da República ucraniana, abandonasse o cargo.

Na época, os EUA, a União Europeia e organizações como o Banco Mundial argumentavam que Viktor Shokin, eleito após o Euromaidan, criava entraves aos processos judiciais abertos em nome dos seus aliados e de altas figuras do Estado, o que prejudicava a luta contra a corrupção na Ucrânia. Contudo, na versão apresentada por vários republicanos, Joe Biden apenas quis a demissão do procurador-geral ucraniano porque este investigava a Burisma.

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Viktor Shokin, o procurador-geral ucraniano que Joe Biden quis que fosse afastado do cargo

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A questão da demissão do procurador-geral e a sua alegada ligação com a empresa na qual Hunter Biden trabalhava foi um tópico que ganhou grande protagonismo antes de eleições de 2020. Por exemplo, em maio daquele ano, o deputado ucraniano Andriy Derkach divulgou gravações do que seriam conversas telefónicas entre Joe Biden e o antigo Presidente ucraniano, em que o ainda vice-presidente dos EUA tentava pressionar Petro Poroshenko a demitir Viktor Shokin.

Não obstante, Joe Biden e Petro Poroshenko negaram a existência dessas conversas, apontando baterias para possíveis manobras de desinformação por parte da Rússia. Meses antes, Donald Trump terá mesmo ameaçado bloquear um pacote de ajuda militar à Ucrânia avaliado em 391 milhões de dólares (aproximadamente 364 milhões de euros), se o atual Chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, não investigasse os negócios da família Biden no país.

A morte do irmão: a reviravolta da vida de Hunter Biden

Tendo ingressado no serviço militar e querendo seguir uma carreira política, Beau Biden era considerado o sucessor natural do pai. Contudo, o filho mais velho de Joe Biden começou a sofrer problemas de saúde, quanto tinha cerca de 30 anos. O diagnóstico mais grave chegou dez anos depois: tumor no cérebro. Mesmo tendo sido tratado nos melhores hospitais norte-americanos, Beau Biden acabaria por morrer a 30 de maio de 2015, aos 46 anos.

A morte do irmão foi um duro golpe para Hunter Biden. Nas redes sociais, a filha Naomi explicou o motivo: “O meu pai nunca quis os holofotes. Ao crescer, quando eu ia a eventos políticos, perguntava-se se eu era filha do Beau ou a ‘filha do irmão do Beau’. Ele gostava disso. Ele sentia-se útil ao fazer tudo que estivesse ao seu alcance para ajudar o Beau a atingir o seu sonho. Ele e Beau eram um. Um coração, uma alma, uma mente. Eles cresceram com o peso de saberem que viveram mais um dia do que a irmã e a mãe. Mas eles tinham-se um ao outro e isso era suficiente. Eles garantiram que isso era o suficiente.”

“Quando o meu tio adoeceu, o meu pai nunca perdeu uma consulta ou uma tratamento de quimioterapia. O meu pai dormiu na cadeira ao lado da maca durante dois meses. Ele estava a agarrar a mão, ao mesmo tempo que perdeu o irmão. Perdeu um pedaço de si”, prosseguiu Naomi Biden.

A vida de Hunter Biden alterou-se significativamente a partir da morte do irmão: separou-se da mulher com quem estava casado há 22 anos, voltou a consumir cocaína de forma mais intensa, refugiou-se na bebida. Num livro de memórias citado na BBC, a ex-mulher, Kathleen Buhle, relata que o filho de Joe Biden gastava imenso dinheiro em “drogas, álcool, prostitutas, clubes de strip e presentes para as mulheres com quem mantinha relações sexuais, enquanto deixava a família sem dinheiro para pagar as contas”.

Entretanto, após o divórcio conturbado com Kathleen Buhle — que confessou que a sua decisão se deveu às traições do ex-marido —, Hunter Biden começou, em 2016, uma relação amorosa com a antiga cunhada e ex-mulher do irmão, Hallie Olivere Biden. O relacionamento durou três anos.

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Hunter Biden e a primeira mulher, Kathleen Buhle

Teresa Kroeger

Apesar desse relacionamento, Hunter Biden mantinha relações sexuais com outras mulheres, uma das quais a dançarina exótica Lunden Alexis Roberts, que ficou grávida. Os dois tiveram em 2018 uma filha, mas o filho de Joe Biden alegava que nunca tinha conhecido aquela mulher. Um teste de DNA confirmou, no entanto, que Hunter Biden era mesmo o pai de Navy Joan Roberts, sendo obrigado a reconhecer a paternidade.

2018 foi o ano mais complicado da sua vida, reconheceu Hunter Biden: comprou o revólver que agora levou a que fosse indiciado por posse ilegal de arma, tendo alegadamente mentido às autoridades, a sua adição à cocaína ficara completamente fora de controlo (chegou a admitir que fumava crack de “15 em 15 minutos”) e não pagou, ignorando os conselhos dos seus contabilistas, o IRS relativo a 2016 e a 2017 — o que ainda hoje lhe gera problemas legais.

Na autobiografia chamada Beautiful Things (Coisas Bonitas, em português, e publicada em 2021), Hunter Biden conta que ganhou um “superpoder”: “Encontrava crack a qualquer hora e lugar em Los Angeles”, escreveu então. “Nunca dormia. Não havia relógio. O dia transforma-se em noite e noite em dia”, relavata ainda. A família tentava agir e convenceu-o a ir para uma clínica de reabilitação na costa leste, uma sugestão que Hunter aceitou, mas que não teve um impacto significativo.

"Nunca dormia. Não havia relógio. O dia transforma-se em noite e noite em dia"
Hunter Biden sobre a pior fase da sua vida

Contudo, Hunter Biden, como conta ainda na autobiografia, apenas deixou os comportamentos destrutivos para trás quando conheceu a realizadora sul-africana, Melissa Cohen, com quem casou seis dias depois os dois se conhecerem, em 2019. Desde aí, o filho de Joe Biden mantém-se sóbrio. Na biografia, conta também que, durante os tempos mais conturbados, o pai “nunca o julgou” — e que o tentou ajudar sempre que possível.

Os efeitos na candidatura de Biden em 2024

A fase dos escândalos e do consumo de droga já terá terminado para Hunter Biden, mas as consequências de algumas ações passadas parecem ter efeitos duradouros. Sendo usado como arma de arremesso pelos republicanos para atacar a candidatura de Joe Biden, o filho do Presidente voltará novamente, nos próximos meses, ao sítio de que não gosta: os holofotes. 

Com outras polémicas pelo meio (como o caso do portátil que revelou documentos e fotografias confidenciais de Hunter Biden), a equipa que gere a campanha presidencial de Joe Biden para 2024 podia querer anular este alegado trunfo dos republicanos. Todavia, isso parece não preocupar muito os conselheiros do Presidente norte-americano. Ainda que o tema seja considerado sensível, porque pode colocar em causa a reputação do Chefe de Estado, um dos seus assessores disse, à CNN internacional, que não é um “tópico que seja discutido” com frequência.

epa10859484 US President Joe Biden holds a meeting of his Cancer Cabinet at the White House in Washington, DC, USA, 13 September 2023.  EPA/YURI GRIPAS / POOL

Equipa de Joe Biden não discute de que forma é que a reputação do filho pode afetar a campanha

YURI GRIPAS / POOL/EPA

Além disso, um dos principais responsáveis pela campanha de Joe Biden, Michael Starr Hopkins, assinala à NBC News que as acusações ao filho do Chefe de Estado não causarão grande mossa. “Os republicanos têm usado o Hunter como uma forma de investigar o Presidente nos últimos quatro anos. Não houve qualquer evidência da prática de qualquer crime”, esclarece, acrescentando que o democrata deve lembrar aos eleitores as “vitórias” durante o seu mandato e “quão caótico e perigoso seria um regresso de Donald Trump”.

Contudo, nem todos os democratas estão otimistas. Ao jornal Politico, um democrata envolvido na campanha de Joe Biden considera que a “escala” dos alegados crimes de que Donald Trump está acusado, em comparação com os de Hunter Biden, são “drasticamente diferentes”. Não obstante, reconhecendo que o filho do Presidente norte-americano fez “algumas coisas que não foram corretas”, o responsável do Partido Democrata lamenta que o “ambiente de confronto político” não permita que alguns eleitores “façam uma distinção” entre os comportamentos dos dois. “Eu acho que realmente prejudica Biden.”

Alguns analistas consideram igualmente que as acusações de Hunter Biden vão “turvar as águas” das eleições de 2024. À NBCNews, Adam Green, politógo e co-fundador da organização Progressive Change Campaign Committee, compara este caso ao dos e-mails da antiga primeira-dama e ex-candidata à Casa Branca, Hillary Clinton. “Dá vibrações semelhantes. Cria um equivalente falso entre os ataques à democracia que Trump tem cometido a coisas menores”, sinaliza o especialista.

Donald Trump And Joe Biden Participate In Final Debate Before Presidential Election

As campanhas para as próximas eleições presidenciais serão marcadas quer pelos processos judiciais de Donald Trump, quer pelos processos do filho de Joe Biden

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A 5 de novembro de 2024, saber-se-á se o caso de Hunter Biden terá impacto nas eleições presidenciais. Ainda assim, até ao dia das eleições presidenciais, tudo pode mudar: o procurador especial David Weiss vai continuar a investigar o passado de filho do Presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que os quatro casos judiciais em que Donald Trump está envolvido também terão desenvolvimentos.

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