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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta sexta-feira que “demasiados jornalistas, na sua maioria palestinianos”, morreram na guerra em Gaza, num comunicado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Biden anunciou que nas próximas semanas tomará medidas em resposta à repressão global à liberdade de imprensa, declarando-a “uma séria ameaça à segurança nacional e autorizando medidas incluindo sanções e proibições de vistos contra aqueles que cometem abusos para silenciar a imprensa“.

“Neste dia, homenageamos a coragem e o sacrifício de jornalistas e trabalhadores da comunicação social de todo o mundo que arriscam tudo em busca da verdade”, disse o presidente norte-americano.

“Isso tem uma ressonância especial hoje (3 de maio). O ano de 2023 foi um dos anos mais mortíferos para os jornalistas nos últimos anos. Uma das razões é a guerra em Gaza, onde morreram demasiados jornalistas, a grande maioria palestinianos”, argumentou Biden.

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O líder norte-americano lembrou que mais de 300 jornalistas em todo o mundo foram detidos no ano passado, o maior número em décadas.

“Na Rússia, os jornalistas Evan Gershkovich e Alsou Kurmasheva foram presos por causa do seu trabalho para o Wall Street Journal e para a Radio Free Europe/Radio Liberty”, disse o Presidente dos EUA, acrescentando que o jornalista Austin Tice ainda está detido como refém na Síria, ao fim de 12 anos.

Na quinta-feira, em Nova Iorque, a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, tinha defendido que “jornalistas de todo o mundo são intimidados e assediados”.

“Muitas vezes (jornalistas) são violentamente atacados e detidos arbitrariamente simplesmente por dizerem a verdade”, acrescentou a embaixadora.