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DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Bruno Nunes: "Esta não é uma AD a sério, é uma AD da Wish"

O deputado do Chega recusa uma mudança de discurso e avisa o PSD que "o Chega só dita as regras [sobre acordos] quando tiver maioria à direita" e que até lá a responsabilidade é de Montenegro.

Bruno Nunes vinca a posição do Chega nos Açores e recusa que as posições tenham mudado com a rejeição de José Manuel Bolieiro a um acordo com o partido. O deputado — e recandidato — do Chega, diz que se “Bolieiro quiser manter a instabilidade que levou a eleições antecipadas, a responsabilidade é dele” e garante que a “bola só fica do lado do Chega quando tiver maioria à direita”.

O antigo cabeça-de-lista por Setúbal, que agora vai em 7º lugar por Lisboa, recusa ter sido despromovido e garante que a mudança respeita o papel de todos no partido e “o trabalho de política local feito na Câmara Municipal de Loures”, deixando elogios a Rita Matias, que vai agora ser a numero 1 pelo distrito sadino.

Apesar de admitir que à volta de André Ventura podem existir rumores de que queira fazer frente ao atual líder, Bruno Nunes diz que “só um louco enfrentaria Ventura dentro do Chega” e que o atual presidente deve ficar “por mais 15 ou 20 anos”.

[Ouça aqui o Sofá do Parlamento com Bruno Nunes]

Bruno Nunes: “Só um louco faria frente a Ventura no Chega”

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José Manuel Bolieiro diz que quer governar em maioria relativa, dispensando o vosso voto. Isto significa que um voto no Chega arrisca a ser inconsequente?
José Manuel Bolieiro pode ter a sua interpretação daquilo que achar que é melhor. No entanto, todos percebemos, e o presidente André Ventura tem sido claro em relação a esse aspeto, de que a vontade do povo foi determinante e que existe um crescimento significativo do Chega, que é o único partido que cresce no arquipélago. Bolieiro, se quer manter esta lógica de instabilidade que levou a eleições antecipadas, é uma decisão que é dele e que está dentro da legitimidade para o fazer. O Chega tem tido o seu posicionamento, respeitando a autonomia por parte do José Pacheco, o presidente do Chega Açores e também a nível nacional.

Mas não pode levar a uma mudança de discurso, aqui já na parte nacional. Ou seja, o Chega pode ter peso mas pode não ter relevância?
Não. A população percebe, e as sondagens têm ditado isso, que estamos numa fase em que acabou o bipartidarismo entre Partido Socialista e o PSD e que o Chega é a única alavanca que pode, ou estar no Governo e compor o Governo de maioria de direita ou então ter uma fiscalização acérrima e eficaz, como tem tido ao longo dos últimos anos desde que André Ventura entrou como deputado único e atualmente com os 12 deputados. Ou fazemos parte da solução governativa ou o partido que estiver a governar sabe que “terá à perna” um controlo eficaz e efetivo por parte do grupo parlamentar do Chega, porque se com um conseguimos fazer a fiscalização que fizemos e com 12 fomos os lideres da oposição em Portugal, não temos a mínima dúvida que com mais de 40 deputados. Isto na pior das perspetivas, porque nós acreditamos e podem-nos chamar loucos, mas nós acreditamos que é possível chegarmos à governação e colocar o PSD, e neste caso a AD, que é um pouco irrelevante porque o CDS  tem pouca expressividade, para o segundo lugar entre os partidos à direita. As sondagens são animadoras, percebemos que estamos a crescer diariamente e ainda faltam muitas semanas.

Ainda sobre os Açores, o Chega deve ou não aprovar o programa de José Manuel Bolieiro?
Não me vou imiscuir muito nisso. Tem sido uma posição tomada por grande parte dos líderes políticos a questão da autonomia, mas existem duas com as quais não posso interferir: a dos Açores e a da direção nacional, da qual também não faço parte. O Governo dos Açores terá sempre, da parte do Chega, uma visão responsável como teve até aqui. O Chega foi o adulto da sala, quando no último mandato percebeu que o PSD não cumpria as suas obrigações para com o Chega e face ao que estava previamente acordado, mas a decisão será obviamente do Chega/Açores e da direção nacional.

Relação entre o Chega e o PSD. “O que é que Montenegro quer no meio desta embrulhada política?”

Mas como é que André Ventura pode garantir que o Chega tem uma palavra a dizer e, por outro lado, garantir que nunca vai votar ao lado do PS uma rejeição a um Governo da direita?
André Ventura tem sido demasiado claro em relação a isso. Nunca votaremos ao lado do PS e nunca estaremos ao lado do PS. A pergunta tem de ser de outra forma: o que é que o PSD e o Luís Montenegro querem no meio desta embrulhada política que o próprio PSD tem criado. A partir do momento em que o PSD continua com esta questão das linhas vermelhas e que acha que há direito, e que somos um partido racista, um partido de xenófobo.

Mas o que é certo é que agora a bola passou para o vosso lado?
A bola ficará do nosso lado a partir do momento em que formos nós o partido com a maioria na direita. Caminhamos para lá, mas durante estas semanas até chegarmos lá a decisão não terá que ser nossa, terá que ser do PSD. A partir do momento em que tivermos a maioria à direita, então aí seremos nós a decidir as regras do jogo. A acontecer um governo do PS em Portugal será uma responsabilidade do PSD por perceber que vai continuar com estas linhas vermelhas que não fazem sentido nenhum. A direita tem que perceber que esta política fratricida da direita que ao longo dos últimos anos, e até o aparecimento do Chega, foi uma constante tem que acabar. A última vez que conseguiram unir foi com a AD, mas uma AD a sério, não é esta da Wish, como se costuma dizer, que acaba por não ter expressividade. O CDS neste momento não tem expressividade, o PPM é nulo, portanto, a AD acaba por ser o PSD, mas que ao longo destes anos tem tido um posicionamento completamente fraticida a tentar aniquilar toda a gente que está à sua direita e com o Chega não consegue. Se acontecer alguma governação à esquerda nas legislativas é claramente por responsabilidade de Luís Montenegro e da forma como tem gerido o PSD. A menos que aconteça, na noite das eleições, espero que Luís Montenegro seja coerente com tudo o que tem dito e, caso não tenha a maioria, se demita e apareça alguém dentro do PSD que perceba que a direita tem que se unir e não pode continuar a permitir que a esquerda continue no poder.

"Não interpreto como despromoção. Fui candidato pelo círculo eleitoral de Setúbal numa altura que estava a residir no distrito mas sou vereador na Câmara Municipal de Loures"

O Bruno Nunes foi cabeça de lista por Setúbal, agora vai ser candidato por Lisboa no sétimo lugar. Como é que isso não é uma despromoção?
Não interpreto como despromoção. Fui candidato pelo círculo eleitoral de Setúbal numa altura que estava a residir no distrito, e atualmente continuo a residir na região, mas a minha política ativa sempre esteve muito baseada no poder local. Fui candidato à Câmara Municipal de Loures, onde sou atualmente vereador e onde reconheço que tenho, sem qualquer falsa modéstia, capitalizado a marca do Chega. Obviamente com André Ventura como uma marca maior, mas no poder local conseguimos fazer algum trabalho que tem tido relevo e importância na comunidade local. Neste momento considero que consigo capitalizar mais para o partido estando no distrito de Lisboa, capitalizando os votos de Loures e não só. Temos que tirar daqui as ilações claras de que não é importante o lugar em que o Bruno vai, é importante perceber o que é que o Bruno pode trazer para o partido.

A curiosidade é porque é o único que perde esse lugar. Entre os deputados que foram eleitos há dois anos.
Também posso interpretar que sou o único que passo de uma lista que não era liderada por André Ventura e atualmente estou numa lista com o André Ventura. Acredito que a questão não se coloca porque serei eleito. O 7º lugar é claramente possível eleger em Lisboa

Está 100% confiante de que vai ser eleito?
100% só quando abrirem as urnas.

Falou num crescimento para 30 ou 40 deputados.
Acredito claramente que em Lisboa teremos um resultado importantíssimo. Lisboa será talvez dos distritos onde claramente ficaremos à frente da PSD e teremos um resultado histórico e portanto não me preocupo com isso. É aquela velha máxima, sei que isto soa um bocadinho a discurso redundante, mas não é tanto o que o partido pode fazer por mim é o que eu posso fazer pelo partido. Neste momento, estando como candidato no distrito no qual sou vereador, e onde tenho atividade política diária enquanto autarca, posso ajudar muito mais o partido e ter uma eficácia maior naquilo que são resultados a capitalizar para o Chega no distrito de Lisboa. Não considero despromoção, considero que há uma visão política por parte do presidente do partido de equacionar todas estas questões e para além disso a Rita Matias é um excelente quadro do partido, tem uma excelente notoriedade, é do distrito de Setúbal, é jovem.

"O André [Ventura] é o primeiro a dizer que não ficará obviamente a vida toda à frente do partido mas eu espero que o André [Ventura] fique no mínimo mais 15, 20 anos"

Está a afirmar-se quase como uma número dois de André Ventura, ou uma possível sucessora de André Ventura? Porque tem estado a ganhar muito destaque nos últimos meses.
Sou daqueles que considero que o Chega é André Ventura e André Ventura é o Chega. Há muita gente que nos critica por dizer que achamos isto, e que é quase um espírito de culto do líder, mas tenho de facto essa convicção. O André [Ventura] é o primeiro a dizer que não ficará obviamente a vida toda à frente do partido mas eu espero que o André [Ventura] fique no mínimo mais 15, 20 anos, e assim que o André saia com 15, 20 anos a Rita [Matias] estará com 40 e qualquer coisa nessa altura, e certamente a Rita [Matias] é um excelente quadro, tem provado na juventude, tem provado que neste momento, olhando para os resultados nas camadas mais jovens percebemos que crescemos muito, também muito em consequência do trabalho que tem feito, e portanto, acho que é completamente descontextualizado neste momento estarmos preocupados com essa situação, sendo que a Rita [Matias] é um excelente quadro do partido.

Propostas para o país. “O PS, e com responsabilidades do PSD, tem tido uma falta de capacidade de gestão atroz”

Vamos às propostas do Chega, muitas foram apresentadas no Congresso, e só aí, segundo o jornal Expresso, estão 11,5 mil milhões de euros em medidas. Como é que se vai pagar isto? O dinheiro da corrupção é suficiente para pagar isto? 
Não será necessariamente só o dinheiro da corrupção. Pega-se sempre na questão do André Ventura ter falado dos 20 mil milhões e depois tentam descredibilizar o próprio estudo que foi citado. Basta vermos o despesismo que tem sido feito na área da saúde, que são cerca de mil milhões, a forma como o Governo tem organizado a própria administração pública e este monstro, passe a expressão, que é a administração pública com as gorduras que existem no Estado. Tenho utilizado uma expressão em diversas entrevistas que eu creio que pode ser elucidativa para quem nos ouve. A determinada altura eu vi um documentário sobre uma marca de Fórmula 1 em que constantemente uma marca que passava com menos 2 ou 3 segundos da meta e não conseguia melhorar enquanto esteve sempre focada no motor. Até que essa marca chegou um dia em que percebeu que devia desmontar o carro todo e entender que existiam pequenas peças que conseguiam reduzir o peso ou aumentar a eficiência. É muito através deste paralelismo que podemos chegar ao Estado português. Temos demasiados observatórios, demasiadas fundações, demasiadas gorduras em determinados setores do Estado, uma sobreposição de determinadas funções e organismos dentro do Estado em que, só aqui, existe muito desperdício.

É cortando nessas questões intermédias?
Um reordenamento do sistema administrativo, da forma como o Estado se organiza e nas despesas desde a mais pequena à maior. Muitas vezes dizem-nos que não é porque o André Ventura diz que vai reduzir os deputados que isso fará diferença no Orçamento do Estado, mas lá está, é a pequena peça. Precisamos de otimizar este país e chegarmos a uma conclusão clara que neste momento o que desperdiçamos é um meio milhão nas indemnizações da TAP, são os 3.2 mil milhões que não são devolvidos, o desperdício na saúde.

E que a soma de todas as partes chegará para pagar as propostas.
A soma de todas as partes com uma gestão eficaz. O PS, e com responsabilidades do PSD, tem tido uma falta de capacidade de gestão atroz, que tem levado a toda esta despesa do Estado que bem estruturada e bem organizada, que acreditamos ter capacidade para o fazer, com a batuta e a liderança de André Ventura. Se é no espaço de seis meses ou de ano? Não, o regime e o sistema estão demasiado viciados e temos que, aos poucos, ir acertando toda esta máquina que é o Estado.

"Não há discussão política, não há debate televisivo, seja da RTP, da SIC, da TVI, acredito que até na SIC Mulher e por todos os outros canais, o discurso tem que passar pelo Chega, tem que passar por André Ventura"

As sondagens apontam para um crescimento grande do Chega nas eleições, já aqui falámos sobre isso. O que é que seria um mau resultado, face a tanta expectativa?
Um mau resultado seria eleger menos de 12 deputados.

Manter seria um mau resultado?
Obviamente que a expectativa é enorme mas neste momento aquilo que consideramos é que um bom resultado para nós será ganhar as eleições, um extraordinário resultado seria ganhar com maioria absoluta e um mau resultado seria abaixo dos 12 deputados mas o bom resultado será sempre a soma de mais e acreditamos que isso está claramente salvaguardado até a abertura das urnas.

As boas sondagens não podem prejudicar?
As sondagens têm tido um efeito ao longo dos últimos anos que têm criado tendência. Assistimos em Espanha quando as sondagens tiveram o impacto de propiciar o voto útil e acabou por ser prejudicial para o Vox. Nós interpretamos que o fenómeno é diferente. Há muita gente que tenta fazer o paralelismo com aquilo que aconteceu em Espanha entre o PP e o Vox e aqui entre a AD e o Chega mas são realidades completamente dispares a partir do momento em que nós não temos partidos separatistas ou regionais e em que as causas são muito mais nacionais e de uma forma diferente daquilo que é visto em Espanha. Acreditamos que esse fenómeno espanhol de queda do Vox nunca irá acontecer em Portugal. Para além disso, temos o político mais mediático. Não há discussão política, não há debate televisivo, seja da RTP, da SIC, da TVI, acredito que até na SIC Mulher e por todos os outros canais, o discurso tem que passar pelo Chega, tem que passar por André Ventura. Para além de ter maior notoriedade também é claramente quem está dentro do terreno. Este é um trabalho de quatro anos, não é recente. Não vamos para a rua apenas agora com as eleições. Temos estado na rua ao longo destes quatro anos e ouvimos constantemente não só os sindicatos, que por norma nem se aproximavam tanto e que agora reconhecem que somos nós que os podemos defender, mas para além disso a população reconhece que nós falamos o que as pessoas pensam. Quando dizem que eles falam como se estivessem no café, pois que assim seja porque é sinal que somos de facto os representantes do povo. Quando as elites políticas consideram que já estão muito acima do povo e que deixaram de ser o povo, então a coisa corre mal. Como estava escrito antigamente, era muito na lógica de we the people, ou seja, nós somos o povo, acreditamos que os representamos e acabamos por entender que tivemos a sorte de sermos nós o porta-voz da mensagem dele.

"Um Governo que a AD impusesse em coligação com o Chega mas que dissesse que o André Ventura teria que ficar fora, nunca seria um Governo Chega e o partido nunca deveria aceitar uma posição dessas"

Mesmo num cenário abaixo das expectativas, imaginando que o Chega aumenta 3, 4, 5 deputados, o que ficará certamente abaixo da expectativa que tem ao dia de hoje, o projeto do Chega só se justifica com o André Ventura como líder?
Neste momento, sim. Como disse há pouco, acredito que nos próximos 10, 15, 20 anos, sim, o André [Ventura] é jovem, celebrou agora 41 anos. Temos um líder jovem, com notoriedade enorme, que lutou por este projeto, foi ele que teve a visão de criar este projeto. Disse há pouco tempo que um Governo que a AD impusesse em coligação com o Chega mas que dissesse que o André Ventura teria que ficar fora, nunca seria um Governo Chega e o partido nunca deveria aceitar uma posição dessas.

Vida interna do Chega. “Seria absurso alguém interpretar que deveria fazer frente a Ventura”

Vou voltar a um assunto que já aqui falámos. Não acha que esta realocação nas listas é por existir receio de que possa fazer frente a André Ventura? 
Não. Só um louco é que consideraria que dentro do Chega iria fazer frente a André Ventura. Repito até à exaustão: André Ventura é o Chega, o Chega é André Ventura e isso não faz do Chega o partido de um homem só, faz o partido de um homem único. Parecem frases feitas, mas é a realidade. O André conhece-me desde 2017, desde que fizemos as campanhas autárquicas em Loures quando ele era candidato à presidência da Câmara Municipal, sabe a lealdade que tenho para com ele, sabe a abertura que temos um com o outro, sabemos ambos os objetivos que temos um para o outro. Ele sabe o que pretende para mim e eu sei o que pretendo para ele, que é levá-lo a primeiro-ministro.

E essa sombra não paira? 
Não.º~

Nem à volta de André Ventura?
Poderá existir sempre alguém que acha que um dia poderá acontecer isto e aquilo e vejo também as redes sociais. Não vou ser hipócrita, vejo alguns jornais a tentarem alavancar essa questão que não considero uma questão. No dia em que existir uma desconfiança de André Ventura em relação a mim ou minha em relação a André Ventura então o meu lugar dentro do Chega estaria em risco e não era para estar em 7º era para estar fora. E aí estaria fora do partido, com toda a lealdade e amizade que tenho com André Ventura.

E não é só por isso que se mantém leal a André Ventura? Para não ser afastado totalmente?
Não, de maneira nenhuma. Sou amigo do André, reconheço-lhe uma competência atroz. Todos reconhecemos que André Ventura, quando sobe aquela tribuna, quando abre um telejornal ou quando faz uma declaração que não temos ninguém no espectro político nacional que lhe consiga sequer acompanhar na forma como faz as suas intervenções. Seria completamente descabido e absurdo alguém interpretar que deveria fazer frente a André Ventura e isso para mim não faz sentido nenhum.

 
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