A conversa era para ser apenas sobre flexibilidade curricular, que no próximo ano letivo chega a todas as escolas, mas acabou por ser muito mais do que isso. O objetivo era perceber como vai o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), que a cada ano planeia, concebe e valida provas de aferição e exames nacionais, preparar-se para o desafio de cada escola poder gerir livremente o seu currículo até ao máximo de 25%.

A resposta de Helder Sousa é surpreendente: não vai haver provas para a flexibilidade. No fundo, o que espera o diretor do IAVE é que com a flexibilidade os alunos estejam mais preparados para fazer exames, embora para isso seja preciso deixarem de se preparar para os testes. Paradoxal? Nem por isso, se seguirmos com atenção o seu raciocínio.

“Um aluno que tenha feito aprendizagens significativas não tem de estar preocupado ou a preparar-se para os exames. Vai sempre fazê-los de forma tranquila. O aluno que está focado no treino para o teste, na formatação da forma de aprender, centrado na memorização, vai sempre ter dificuldades. Sempre. Aqui ou em qualquer outro sítio.”

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