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Marisa Cardoso

Marisa Cardoso

Este verão todos os caminhos vão dar a Odemira

Este guia é para os verdadeiros amantes da praia, da natureza e do turismo português. Neste artigo, reunimos os melhores trilhos e passeios a percorrer este verão, no concelho de Odemira.

Conhecido pelas praias de grande beleza que se estendem até ao Algarve, o concelho de Odemira é sinónimo também de uma imensidão de trilhos e passeios – para percorrer a pé ou de bicicleta – bem como de atividades náuticas para praticar em rios e albufeiras. Numa escala de “fácil” a “muito difícil”, indicamos-lhe os melhores caminhos para explorar este concelho que tem falésias e praias selvagens de cortar a respiração e uma extraordinária fauna e flora.

Antes de calçar as botas e esticar os bastões de caminhada, ou de preparar a bicicleta, lembre-se de que alguns destes percursos cruzam propriedades privadas – respeite-as, por favor.

Por fim, deixamos-lhe ainda sugestões para um tipo de passeio que não envolve andar nem pedalar – são passeios aquáticos, de canoa ou de Stand Up Paddle. Tudo pronto?

Trilho dos Pescadores: etapa Vila Nova de Milfontes – Almograve

  • Marisa Cardoso
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  • Tipo de percurso: Trilho
  • Identificação: Marcas de cores azul e verde
  • Distância: 15,5 km
  • Grau de dificuldade: Moderado
  • Duração: 5 h

Com mais de 200 quilómetros que atravessam o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e a Costa Vicentina, o Trilho dos Pescadores é considerado um dos mais bonitos. Mas é também um trilho longo e exigente. Para desbravar a sua beleza não é necessário percorrer o trilho do início ao fim – pode fazer apenas alguns troços. É o caso da etapa Vila Nova de Milfontes – Almograve, assinalada com as cores azul e verde.

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Em Milfontes, o início faz-se junto ao Posto de Turismo. Antes de iniciar o percurso, aproveite para dar um mergulho na Praia da Franquia, onde o salgado do Atlântico e o doce do rio Mira se encontram. Mas não se deixe iludir com a tranquilidade e cor do rio, que a água costuma estar mais fria do que a do mar, garantem os locais. Uma pequena parte desta etapa implica caminhar ao lado do trânsito, quando se atravessa a ponte sobre o Rio Mira. Ao passar a ponte, é possível contemplar o rio e a vila. Esta é a zona mais urbana do percurso. Daqui, começa-se a entrar por terrenos agrícolas, até a areia se apoderar do chão, o que pode dificultar a marcha. A maresia começa, então, a sentir-se – e são várias as praias por onde nos leva o trilho. Mais à frente, a Foz dos Ouriços dá sinal de que a praia do Almograve já não fica longe. Daqui até à vila são apenas 500 metros. O caminho faz-se pela estrada nacional.

3 dicas

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Onde comer

Em Vila Nova de Milfontes, delicie-se no Adega 22, restaurante com ambiente requintado, opções vegan e uma vasta garrafeira. É melhor reservar.

Adega 22

Rua Doutor Duarte Silva 22, Vila Nova de Milfontes

283 996 554

O que ver

Em Vila Nova de Milfontes, faça um pequeno desvio para conhecer o Porto de Pesca, o maior do concelho. Nos dias de semana, pelas 15h, é possível assistir à lota.

O que visitar

A quatro quilómetros de Almograve, deslumbre-se com a praia selvagem do Brejo Largo.

Trilho dos Pescadores: etapa Almograve – Zambujeira do Mar

  • Marisa Cardoso
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  • Tipo de percurso: Trilho
  • Identificação: Marcas de cores azul e verde
  • Distância: 22 km
  • Grau de dificuldade: Ligeiramente difícil
  • Duração: 7h

De Almograve à Zambujeira configura outra etapa do Trilho dos Pescadores, esta com tonalidades um tanto ou quanto diferentes das que a antecedem. Nos 22 quilómetros de Almograve à Zambujeira do Mar, o tom alaranjado das dunas e das falésias sobressai, contrastando com o azul do mar que ladeia o percurso. O olho mais atento vai detectar, ao longo da costa, sinais de tempos passados que ficaram esculpidos nas rochas (paleoclimas), como conchas de animais de climas muito frios – sinal das glaciações que ocorreram por aqui.

Quase a chegar a meio do percurso, estamos na zona mais ocidental da costa alentejana: o Cabo Sardão. Por aqui, sobrevoam e nidificam mais de 25 espécies de aves. Entre elas, destacam-se o pombo-das-rochas, o melro-azul, a gralha-de bico-vermelho, o rabirruivo, o falcão-peregrino, a gralha-de-nuca-cinzenta e a cegonha-branca. Já mais perto do final, prepare-se para uma descida até à Entrada da Barca – um pequeno porto pitoresco. Se vir uma corda no percurso, não estranhe. É que, em tempos, ela permitia escalar a encosta. Hoje, devido aos passadiços de madeira, o acesso está mais facilitado.

3 dicas

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O que visitar 

O Cabo Sardão e o seu farol aparecem aproximadamente a meio do percurso. Para conhecer o interior do edifício e a vida dos faroleiros, contacte a Capitania de Sines e agende uma visita guiada (269 100 200).

Onde comer

Ao descer para a Entrada da Barca, pare no restaurante O Sacas e prove os cogumelos panados, o polvo à bulhão pato ou os filetes de peixe aranha com migas. E aprecie a vista, que os olhos também comem.

O Sacas

Entrada da Barca, Zambujeira do Mar

283 961 151

O que fazer

Na Zambujeira do Mar, o Núcleo de Bodyboard permite aos mais aventureiros experimentar a prática deste desporto.

Aulas de bodyboard

12€ por aula (material incluído).
916 563 947 

Trilho dos Pescadores: etapa Zambujeira do Mar – Odeceixe

  • Marisa Cardoso
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  • Tipo de percurso: Trilho
  • Identificação: Marcas de cores azul e verde
  • Distância: 18,5 km
  • Grau de dificuldade: Difícil
  • Duração: 7 h

É mais uma etapa do trilho dos Pescadores, a última por terras alentejanas e que termina já com um pé no Algarve. Tem tanto de maravilhosa, como de árdua. Com partida na Capela de Nossa Senhora do Mar, na Zambujeira do Mar (no sentido norte-sul), por este percurso, de acentuadas subidas e descidas, encontram-se praias conhecidas pela sua beleza natural. É o caso da Praia dos Alteirinhos, da Praia do Carvalhal ou da Praia dos Machados. Ao longo deste percurso é possível observar alguns indícios de vida selvagem, como pegadas e tocas de animais. Porém, por terem hábitos noturnos, conseguir ver estes animais já será mais difícil. Entre eles estão os sacarrabos, as doninhas, as fuinhas e os texugos. Por aqui também é possível encontrar lontras europeias que, apesar de viverem geralmente em água doce, por estes lados têm a característica única de pescarem no mar.

Perto do Porto de Pesca da Azenha do Mar, prepare-se para mais uma subida íngreme. Contudo, chegado ao topo da falésia, garantimos que a vista compensará o esforço.

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O que visitar

A Praia da Amália, onde a fadista tinha uma casa de férias, fica a caminho. Pequena e quase deserta, vale a pena o desvio para a conhecer.

A saber

A Azenha do Mar é uma pequena povoação piscatória e dos poucos locais da zona cujo único bairro existente se destina exclusivamente aos pescadores residentes, o que lhe permite preservar, de forma natural, as suas raízes.

O que ver

No Porto de Pesca da Azenha do Mar, nos dias de semana, por volta das 11h, assiste-se à chegada dos pescadores do mar.

BTT na Rota Vicentina

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Tipo de percurso: Circular

Identificação: Existem sempre dois círculos por baixo da identificação do caminho, indicando que se trata de uma rota de BTT.

Em 2019, a Rota Vicentina criou uma rede de percursos dedicada às bicicletas de todo-o-terreno (BTT). No total, são mais de 1000 quilómetros, divididos por 38 percursos circulares que se desenrolam em torno de cinco portas de entrada: Odemira, São Teotónio, São Luís, Santa Clara-a-Velha e Colos. Há graus de dificuldade para todos os gostos. Teresa Fernandes, considerada o ex-libris do BTT em Odemira pelo site Cyclin’ Portugal (da Federação Portuguesa de Ciclismo), conhece estes trilhos como a palma da sua mão.

O percurso Odemira – São Luís faz-se em pouco mais de duas horas, mesmo para os mais inexperientes. “Já contando com as pausas para ver o caminho”, refere Teresa, relembrando as paisagens de cortar a respiração deste percurso, em que, por vezes, o rio Mira espreita. Para esta atleta, o caminho mais difícil “talvez seja o de São Luís em direção ao Cercal”, devido, sobretudo, a uma subida de cerca de dois quilómetros, conhecida como a “vagarosa”. Pode não ser a melhor para principiantes, mas Teresa relembra que as bicicletas elétricas vieram dar uma boa ajuda a quem pretende passear desta forma pelo concelho.

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A melhor altura

Passear pelos trilhos e percursos de Odemira de bicicleta pode ser feito em qualquer época. Porém, a melhor altura do ano, sobretudo por questões de segurança, é entre setembro e junho.

Não saia dos trilhos

Nem sempre a rede do telemóvel acompanha a pedalada dos ciclistas. Por uma questão de segurança, evite afastar-se dos trilhos.

Tenha atenção

Alguns percursos são partilhados com caminhantes, a quem deve sempre ceder a prioridade.

De Santa Clara à Barragem

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  • Tipo de percurso: Circular
  • Identificação: Marcas de cores amarela e vermelha
  • Distância: 10 km
  • Grau de dificuldade: Fácil
  • Duração: 3 h

Em Santa Clara-a-Velha fica um dos pontos de partida deste percurso circular. Por este caminho, exploram-se as ruas da pequena aldeia de Santa Clara-a-Velha – uma das finalistas das 7 Maravilhas de Portugal. Depois da igreja, o rio Mira mostra-se num espelho de água, sítio propício a piqueniques e mergulhos.  É um local fresco, ideal para tomar fôlego. É este rio que nos acompanha na rota em direção à Barragem de Santa Clara. Nesta albufeira, existe uma piscina dentro de uma plataforma flutuante – um local delimitado para banhos dentro da própria barragem, ideal para quem tem crianças pequenas.

Ao longo do percurso é possível ver as ruínas da Ponte Dona Maria sobre o rio Mira, além de toda a natureza que o envolve. Na barragem, se o tempo convidar, aproveite para se refrescar.

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A conhecer

Mariana Dias Coutinho é uma artista multidisciplinar que há cinco anos trocou Lisboa por Santa Clara-a-Velha, onde já passava férias desde pequena. Para envolver a comunidade com o seu trabalho, criou o projeto Permeáveis. “A partir do modelo de workshop, convido à participação num projeto de criação coletiva, em que os participantes aprendem técnicas de modelação em cerâmica enquanto são estimulados a co-criarem e co-imaginarem elementos que integrarão esculturas-instalações futuras”, explica.

Onde ficar

Antiga pousada, o Santa Clara Country Hotel fica a escassos metros da albufeira de Santa Clara. Do seu largo terraço, a vista sobre a barragem e o montado alentejano deslumbra.

Santa Clara Country Hotel
A partir de 130€
Barragem de Santa Clara, Santa Clara-a-Velha

283 882 250 santaclara-hotel.com

O que provar

Sendo esta uma zona de medronheiros, prove o fruto a partir do qual se faz a famosa aguardente – e se nunca experimentou, melhor ocasião não haverá.

Dunas do Almograve

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  • Tipo de percurso: Circular
  • Identificação: Marcas de cores amarela e vermelha
  • Distância: 8,5 km
  • Grau de dificuldade: Moderado
  • Duração: 3h30

Este caminho cruza-se com a etapa de Vila Nova de Milfontes – Almograve, do Trilho dos Pescadores, sendo uma boa alternativa para quem pretenda conhecer só uma parte do percurso. Este trajeto permite conhecer as deslumbrantes dunas de Almograve e a Foz dos Ouriços. Mas antes de conseguir sentir a brisa marítima há que passar por caminhos agrícolas, com a paisagem intercalada entre pastagens, pousios e áreas de cultivo.

A praia do Brejo Largo acompanha a passada durante algum tempo. Também aqui, o vento pode fazer-se ouvir e sentir. E se de um lado temos uma planície de água salgada, enquanto se caminha a água doce também dá ares da sua graça nas várias nascentes que brotam entre as rochas. Mais à frente, a praia do Almograve começa a surgir por entre as dunas. E é aí que deixamos o piso areado por um passadiço de madeira que cruza o parque de estacionamento e continua pela praia fora. O retorno será um pouco mais à frente.

3 dicas

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O que visitar

Ao chegar à praia do Almograve, prossiga até ao Porto de Pesca de Lapa das Pombas, onde verá pescadores depois da faina, em amena cavaqueira. Ir e voltar são mais quatro quilómetros.

O que ver

Faça uma pausa na praia do Almograve e contemple-a. Pode descer até ao areal, para sentir a praia mais de perto, ou ficar pelo miradouro.

Onde fazer

Junto da praia do Almograve, já no final do percurso, pode descansar no Bar da Praia e recuperar as energias para o regresso.

Senhora das Neves

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  • Tipo de percurso: Circular
  • Identificação: Marcas de cores amarela e vermelha
  • Distância: 5 km / 8 km / 13 km
  • Grau de dificuldade: Ligeiramente difícil / Ligeiramente difícil / Difícil
  • Duração: 2 h / 3h30 / 5 h

É mais um percurso circular, e um que, dado o seu grau de exigência, pode ser mais ou menos curto – de apenas cinco quilómetros, de oito ou de 13. Para chegar ao ponto de partida é preciso percorrer, a pé ou de carro, uma estrada de terra batida até alcançar um cruzamento com espaço para estacionar – o início do percurso está devidamente sinalizado. Dado o declive, olhar para o cume onde se encontra a Ermida da Nossa Senhoras das Neves pode criar algum desalento, mas a vista a partir do topo compensa o esforço.

O caminho vai alternando entre vales frescos e de fácil acesso. É também um bom percurso para os apreciadores de plantas silvestres, dada a variedade da flora local. Também os pássaros fazem companhia aos aventureiros nesta íngreme subida. Entre os avistamentos mais comuns, encontram-se o trigueirão, o melro, o pica-pau-malhado-grande, a perdiz e o pisco-de-peito-ruivo.

3 dicas

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O que visitar

A escassos metros deste percurso encontra a vila de Colos, com o traçado medieval a evidenciar-se na parte mais antiga da povoação.

O que ver

No percurso da Senhora das Neves, entre dezembro e março, é possível contemplar uma urze rara: a Erica lusitanica.

A saber

Diz-se que que a Ermida de Nossa Senhora das Neves era para ser construída no sopé da colina, suposto local de aparição. Contudo, reza a lenda que as pedras carregadas para a sua construção reapareciam no dia seguinte no topo da serra, onde, por esse motivo, foi construída a capela.

Troviscais ao Mira

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  • Tipo de percurso: Circular
  • Identificação: Marcas de cores amarela e vermelha
  • Distância: 11,5 km
  • Grau de dificuldade: Ligeiramente difícil
  • Duração: 4 h

Este percurso deve o seu nome a duas das suas extremidades: a aldeia de Troviscais e o rio Mira. Se a primeira revela o lado mais inóspito e autêntico desta região, o segundo dá-lhe um ar mais idílico, graças à fauna e à flora autóctones que o circundam. Neste caminho circular é-se guiado por densas matas de sobreiros, eucaliptos e medronheiros. Mas também o sapal, o caniçal e os charcos fazem parte do quadro, demonstrando a diversidade de habitats que aqui existem. Como este percurso parte de uma zona interior para a beira-rio, a sua vegetação vai mudando ao longo do caminho, dependendo da permeabilidade do solo. Nas encostas mais secas, além do sobreiro, abundam os arbustos da família das cistáceas, assim como o rosmaninho, o zambujeiro ou o trovisco.

Já nas encostas mais húmidas e sombrias, domina o carvalho-cerquinho ou carvalho-português, a urze-branca e os medronheiros. É um percurso assente na diversidade da natureza que, entre altos e baixos, zonas com mais e outras com menos vegetação, permite passar um meio-dia rodeado da riqueza natural desta região.

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O que visitar

Para visitar o cais da Casa Branca – um antigo porto fluvial, hoje convertido numa das estações náuticas de Odemira – e contemplar o rio Mira, precisa de se desviar ligeiramente do percurso. Mas, como dizem por estas bandas, “é já ali”.

O que fazer

Um dos troços do percurso junto do rio Mira, no Moinho das Moitas, é o local ideal para a prática do birdwatching (observação de aves). O pisco-de-peito-azul, a felosa-malhada ou a felosa-unicolor são algumas das espécies mais comuns.

A saber

O Mira é dos poucos rios europeus que corre de sul para norte. É um rio cujo estuário – com 32 quilómetros de comprimento e largura máxima de 150 metros – é o maior da Costa Alentejana.

Hortas de São Luís

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  • Tipo de percurso: Circular
  • Identificação: Marcas de cores amarela e vermelha
  • Distância: 3,5 km
  • Grau de dificuldade: Muito fácil
  • Duração: 1h30

É o passeio perfeito para quem tem pouco tempo ou apenas prefira uma caminhada ligeira. Junto à aldeia de São Luís, a cruzar uma etapa do Caminho Histórico da Rota Vicentina, este percurso circular permite apreciar as hortas locais, acabando, por essa via, por se conhecer um pouco dos costumes. Muitas das quintas, das hortas e dos pomares estão separados por sebes de loureiro típicas da zona.

Também por aqui o medronheiro é uma presença constante ao longo do percurso, pautado ainda pelo montado de sobro — a extração de cortiça faz parte da atividade económica da população local desde sempre. Sendo esta uma região em que a criação de gado é comum a muitas famílias, espere encontrar alguns rebanhos de cabras e ovelhas pelo caminho. O grau de dificuldade deste percurso é muito baixo, não só pela curta distância, como também pela presença do asfalto, quase sempre um caminho bem delineado e nivelado.

3 dicas

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A saber

Este percurso coincide no início com o Caminho Histórico da Rota Vicentina. Onde isso acontece, as marcas do percurso circular passam a ter três cores: branco, amarelo e vermelho.

O que visitar

Entre na igreja matriz da aldeia de São Luís, a quarta maior freguesia do concelho de Odemira, e uma das mais populosas.

O que ver

Já fora da aldeia, mas ali perto, encontra-se o moinho de vento da Lage, ainda em funcionamento.

Passeios no rio Mira

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O concelho de Odemira não tem só percursos pedestres para oferecer. Tem também passeios no rio que cruza toda esta região: o Mira. Deixe-se levar pelas suas águas.

SUP em Vila Nova de Milfontes

Na praia da Franquia, onde a água salgada e a doce se juntam, encontra-se a SW SUP. António Pereira abriu esta escola dedicada à prática de Stand Up Paddle (SUP), aberta o ano todo, depois de deixar o trabalho de instrutor de ski na Suíça. “Damos aulas por marcação e organizamos passeios pelo rio Mira”, explica. É um desporto simples e fácil. Os passeios de SUP pelo rio podem ter a duração de uma hora, se forem só até à Ponte de Milfontes, que são três quilómetros. Para os mais experientes, António recomenda uma volta de sete quilómetros até ao moinho da Asneira, “que se faz em duas horas”. A escola tem ainda aulas de SUP Yoga. E caso seja praticante de  SUP mas não tenha equipamento, a SW SUP aluga-lhe tudo o que precisar.

SW SUP
Aulas de SUP Yoga e aulas e passeios de SUP: 25€
Praia da Franquia, Vila Nova de Milfontes
963 551 232 swsup.pt

Canoagem em Odemira

O rio Mira é como um cicerone que dá as boas-vindas a quem chega à vila de Odemira, sobretudo aos amantes de desportos náuticos e passeios de canoagem. O Clube Fluvial Odemirense, situado numa das margens do rio, disponibiliza tudo o que se precisa. “Damos aulas a turistas, com um grupo máximo de 10 pessoas, mediante marcação. Mas também alugamos o material”, explica Ricardo Torres, professor de canoagem no clube.

Clube Fluvial Odemirense
Caiaque de um lugar: 15€, 2h
Urbanização do Roça Matos, Odemira
968 492 415 

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O que ver

Na vila de Odemira encontra-se o Cerro dos Moinhos Juntos. Contemple o moinho de vento que está ainda em funcionamento. É o ex-libris de Odemira, oferecendo uma vista panorâmica da vila e do interior do concelho.

Onde comer

Em Vila Nova de Milfontes, delicie-se com o menu do Pátio Alentejano. Além dos sabores, também a decoração do espaço é tipicamente alentejana.

O que fazer

Em Odemira, suba até ao Monumento ao Cante Alentejano, uma homenagem do escultor Fernando Fonseca. Com 6 metros de altura, 12,5 de comprimento e 4,5 de largura, é visível de qualquer parte da vila.

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