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O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu aos 80 anos
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O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu aos 80 anos

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu aos 80 anos

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

“Há mais vida para além do orçamento.” As frases marcantes de Sampaio

Da contestação estudantil à presidência da Câmara de Lisboa e da República, passando pela liderança do PS. As frases marcantes ditas sobre esses momentos por Jorge Sampaio, que morreu aos 81 anos.

“O meu pai percebeu que eu queria ir para a política. “Acho muito bem. É arriscado, há a polícia. Mas tem primeiro uma profissão.” Foi certíssimo. Cheguei a estas coisas já depois de ser advogado, de saber o que era a vida”
Entrevista ao Público, em 2010
“O regime sentiu que aquilo não era para brincadeiras, que o futuro era difícil”
À TVI sobre a crise académica de 1962
“Aquando da crise académica de 1962, eu olho por entre as árvores do Estádio Universitário, num daqueles plenários, e vejo o meu pai. É uma coisa que não se pode esquecer em caso algum, até porque era um grande risco que ele estava a correr. O apoio dele sempre existiu"
Entrevista a Vasco Durão em 2005 para o livro do Museu da Presidência da República “Presidentes de Portugal”
“O '25 de Abril Sempre' é uma criação minha. Foi numa reunião com o PCP e o MDP. Com o Piteira, que pertencia àqueles comités. Era uma tentativa de celebrarmos o 25 de Abril em conjunto, e era preciso comemorar numa perspetiva de esquerda. E eu lancei o slogan '25 de Abril Sempre'. O Carlos Brito sabe disso. Ele estava lá nessa reunião e sempre que o encontro rimo-nos imenso lembrando isso"
Entrevista a Vasco Durão em 1998
“Assiste-se a uma notável explosão de alegria coletiva que bem demonstra a forma como o povo português vinha vivendo há tantos anos a esta parte. Como foi possível, num curto espaço de tempo, de facto, que esse mesmo povo, através das mais variadas manifestações demonstrasse uma maturidade e interesse pela sua vida coletiva que ninguém, por mais esperançoso que fosse, poderia esperar aparecer à luz do dia”
Entrevista à RTP cinco dias depois do 25 de abril de 1974
“A liberdade e a paz são hoje a tradição portuguesa”
Discurso na Fortaleza de Peniche, a 23 de abril de 2004
“Parece-nos que chegou o momento em que uma nova fase obviamente se abre no processo de transição para o socialismo em Portugal”
Conferência de imprensa do Grupo de Intervenção Socialista em maio de 1975
“E o candidato do Partido Socialista, naturalmente, sou eu próprio”
Anúncio da candidatura à Presidência da Câmara de Lisboa em 1989
“Em momento algum deverão ser confundidas as distintas responsabilidades que exerço na vida política. Em consequência, na Praça da Município não estará o Jorge Sampaio enquanto secretário-geral do PS, mas sim o Jorge Sampaio presidente da Câmara de Lisboa” 
Tomada de posse como Presidente da Câmara de Lisboa em 1990
"A decisão de me candidatar à Câmara de Lisboa foi uma decisão política marcante. Ninguém queria avançar. Fechei-me em casa durante dois dias e decidi que era eu — o que alterou tudo. Foi muito difícil conjugar a vida entre secretário-geral e presidente da câmara. Muitos dizem que foi por ter perdido as eleições de 1991 que foi possível fazer o percurso que fiz. Eu digo que, quando fui eleito presidente da câmara, talvez pudesse ter saído de secretário-geral. Tenho sempre essa dúvida"
Ao Diário de Notícias em 2019
“Não me canso de dizer que fui o penhor da coligação. Foi devido a mim que aquilo funcionou. Quando era necessário ia falar com o Cunhal, e os dirigentes do Comité Central conversavam comigo sempre que era preciso. Talvez não tenha grande jeito para gestor no sentido económico ou empresarial do termo, mas tenho jeito para gestor político – e aguentar aquela malta toda não foi nada fácil”
À Visão em 2017 sobre coligação entre PS e PCP para a Câmara de Lisboa
“Sei o que quero e a minha decisão está tomada: serei candidato às próximas eleições para a Presidência da República. A minha candidatura não será nunca a candidatura de um partido, mas naturalmente também não será nunca uma candidatura à margem do Partido Socialista. Sou um homem solidário e não há homens solidários sem memória”
Anúncio da candidatura à Presidência da República em 1995
“A minha mãe estava no hotel Altis, oito horas, vem aquela sondagem à boca da urna e percebe-se que eu posso ter ganho; a primeira coisa que fiz foi ir junto à minha mãe, disse: 'We did it!' Foi o que saiu – inglês. Teve essa felicidade. À segunda eleição não assistiu. Morreu em 2000, estava eu em Timor”
Entrevista ao Público, em 2010
"A luta contra o terrorismo é um combate justo, pela democracia, pelos valores da dignidade, da segurança e do direito. É um combate pelos princípios em que não há lugar para falsas neutralidades. É um combate que será travado, durante um período prolongado, com dificuldades, com perdas e com riscos. Será o trabalho talvez de uma geração"
Carta de Sampaio enviada ao Parlamento e lida em sessão plenário no dia 19 de setembro de 2001
“Não esqueçamos que a liberdade e a democracia nunca estão adquiridas definitivamente. Temos de cultivar os seus valores, o seu espírito, os seus ideais, os seus princípios: a autoridade democrática, a igualdade dos cidadãos perante a lei, o pluralismo, a participação, a tolerância e a fraternidade"
Tomada de posse do segundo mandato da Presidência da República em 2001
“Há mais vida para além do orçamento”
Discurso da cerimónia do 25 de Abril de 2003
“As pessoas trocaram a frase. Dizer 'há mais vida para além do orçamento' é diferente de dizer 'há mais vida para além do défice'. Foi um jornalista que pegou nisso no dia seguinte e isso ficou, independentemente das vezes que se leva a explicar que não foi isso que eu disse. Não foi isso que eu disse. Não tem sentido que eu tivesse dito uma coisa dessas e não disse”
Entrevista à TVI, em 2010
“O país assistiu a uma série de episódios que ensombrou decisivamente a credibilidade do Governo e a sua capacidade para enfrentar a crise que o país vive. Refiro-me a sucessivos incidentes e declarações, contradições e descoordenações que contribuíram para o desprestígio do Governo, dos seus membros e das instituições em geral. Dispenso-me de os mencionar um a um pois são do conhecimento do país”
Comunicado ao país sobre decisão de dissolver a Assembleia da República em 2004
“Fartei-me do Santana como primeiro-ministro, estava a deixar o país à deriva — mas não foi uma decisão ad hominem. Ninguém gosta de dissolver um Parlamento e eu tomei essa decisão em pouco mais de 48 horas. Hoje faria o mesmo, porque era preciso"
Entrevista a José Pedro Castanheira, para o livro “Jorge Sampaio – Uma biografia” lançado em 2017
“É das coisas mais bonitas que tenho feito. Sem dúvida nenhuma. E quando a gente vê que essas pessoas saem da guerra, conseguem sair da guerra, não sabem português e em quatro anos estão a caminho do doutoramento e vieram para cá sem terem concluído alguns deles o seu próprio liceu, fez-se algum bem”
Sobre a Plataforma Global para os Estudantes Sírios, que presidiu, à TVI
“Sinto-me aqui bem, sei que não tenho de justificar nada (...). É muito agradável estar aqui convosco, não costumo fazer isto tudo sem chorar um pouco (...). Quando Costa me perguntou [onde queria a festa], disse-lhe que no Rato, mas é certo que me esqueci das escadas”
Homenagem pelo seu 80.º aniversário, em 2019, na sede do PS do Largo do Rato
"Nunca seria demais recordar que a solidariedade não é facultativa, mas um dever que resulta do artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade"
Artigo de opinião no Público, no dia antes de ser transferido de helicóptero para o hospital

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