Quando nas últimas horas os inspetores da Polícia Judiciária abordaram na rua o suspeito de raptar Luana, a adolescente de Leiria que estava desaparecida desde maio, este nem reagiu. Foi já sob escolta que o empregado fabril de 48 anos entrou em sua casa, onde a menor estava há oito meses trancada. Encontrava-se, como quase sempre, num quarto sem luz exterior — de auscultadores e a jogar Playstation. Apesar de sozinha no quarto, tinha a companhia permanente da mãe do suspeito.

“A abordagem, tanto ao detido como à menor, foi pacífica. Ela estava onde nós calculávamos que estivesse: na cama com fones nos ouvidos, com o comando na mão, a jogar Playstation”, explica ao Observador Carlos Chambel, coordenador da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária.

PJ encontra em Évora menor desaparecida há 8 meses. Homem de 48 anos que a mantinha em cativeiro foi detido

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