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A média dos alunos coloca o país no nível intermédio, onde se encontra a maior parte dos Estados e territórios participantes no estudo, com uma pontuação de 525, igual à da Dinamarca e próxima da da Bélgica, do Chipre e da Finlândia (532)

Valery Matytsin/TASS

A média dos alunos coloca o país no nível intermédio, onde se encontra a maior parte dos Estados e territórios participantes no estudo, com uma pontuação de 525, igual à da Dinamarca e próxima da da Bélgica, do Chipre e da Finlândia (532)

Valery Matytsin/TASS

Matemática. Há mais alunos do 4.º ano que não sabem o básico e menos a chegarem ao nível avançado

Portugal foi um bom aluno, passou da cauda para o topo da Europa, mas o declínio nos conhecimentos matemáticos de alunos do 4.º ano é evidente. Governo culpa políticas educativas do PSD.

Primeiro as notícias foram muito más, depois foram muito boas, depois foram ainda melhores e neste último relatório internacional, publicado de quatro em quatro anos, há pouco para celebrar. A Matemática, o desempenho dos alunos do 4.º ano caiu 17 pontos, e a percentagem de estudantes que não alcançam sequer o nível básico de conhecimento passou de 3% para 5% — um número considerado, apesar de tudo, um “bom resultado”, nas palavras do presidente do Instituto de Avaliação Educativa, Luís Santos. Em contrapartida, a fatia de estudantes que chega ao nível avançado está ainda mais estreita e não passou de 9% em 2019 (era de 13% em 2015).

Estas são algumas das conclusões do estudo da IEA, a International Association for the Evaluation of Educational Achievement, que avalia o desempenho a Matemática e a Ciências dos alunos do 4.º e do 8.º ano. O mais recente relatório “Tendências Internacionais de Matemática e Ciências”, o TIMSS 2019, foi revelado esta terça-feira, e, como acontece há 25 anos, os alunos de países asiáticos alcançaram os melhores resultados. Singapura está no topo.

TIMSS 2019. Raparigas recuperam e ultrapassam os rapazes a Ciências. Asiáticos mantêm os lugares do topo

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Em Portugal, a Matemática do 4.º ano, há mais estudantes com desempenho fraco, menos com excelente e a diferença de resultados entre rapazes e raparigas está a aumentar e não a diminuir, favorecendo os primeiros. Apesar disso, a média dos alunos coloca o país no nível intermédio, onde se encontra a maior parte dos Estados e territórios participantes no estudo, com uma pontuação de 525, igual à da Dinamarca e próxima da da Bélgica, do Chipre e da Finlândia (532).

O conhecimento (ou a falta dele) entre estes jovens, defende João Costa, está ligado às políticas educativas do Governo PSD. “Não temos [neste TIMSS] alunos globalmente afetados pela política educativa que temos vindo a desenvolver”, argumentou o secretário de Estado Adjunto da Educação. “Esta é uma geração inteiramente de metas curriculares.”

As metas curriculares foram introduzidas em 2012 pelo então ministro da Educação Nuno Crato e foram muito contestadas dentro e fora das salas de aula pela sua extensão e inadequação à idade das crianças, segundo os críticos. Viriam a ser revogadas e substituídas pelas chamadas aprendizagens essenciais, criadas pelo Governo de António Costa, na anterior legislatura.

Durante a apresentação virtual dos resultados de Portugal, João Costa dividiu os resultados em boas e más notícias. A queda a Matemática e no desempenho a Ciências foram os pontos negativos apontados pelo governante. Já “a tendência da evolução positiva gradual e sustentada em todos os indicadores”, bem como o facto de Portugal continuar acima da média, foram os pontos positivos. “Apesar de algumas oscilações, temos razões para dizer, independentemente dos governos, que as coisas têm corrido bem”, sustentou.

Em 1995, a primeira vez que o TIMSS se realizou, a prestação de Portugal foi péssima. Manuela Ferreira Leite passava a pasta da Educação a Marçal Grilo, no momento em chegavam ao fim os governos de Cavaco Silva e começavam os de António Guterres. Nas escolas, testavam-se os alunos: a média de desempenho ficava no nível baixo e Portugal era o pior país da Europa.

Exames revelam cenário desolador. O que vai mal no ensino da Matemática?

Para além disso, entre os estudantes portugueses do 4.º ano, quase um terço (30%) não atingia sequer esse nível mínimo. No 8.º ano, eram 21%. A Ciências, a fotografia também saía tremida: 27% e 16% dos alunos do 4.º e do 8.º ano, respetivamente, não tinham conhecimentos básicos.

Nos dois relatórios seguintes, Portugal escolheu não participar. Na altura da realização do TIMSS 2003 era David Justino quem se sentava na cadeira de ministro da Educação (governo de Durão Barroso). Em 2007, era Maria de Lurdes Rodrigues, escolhida pelo então primeiro-ministro José Sócrates para dirigir a pasta.

Só em 2011, ano em que Nuno Crato se torna ministro da Educação (primeiro Governo de Passos Coelho), é que Portugal regressa ao estudo internacional. Os resultados mostraram melhorias consideráveis em relação a 1995 e o país ganhou o estatuto de bom aluno, graças à sua subida impressionante.

No TIMSS de 2015, já com o atual ministro Tiago Brandão Rodrigues em funções, os alunos surgem significativamente acima da média a Matemática e com melhores resultados do que a Finlândia, país apontado como exemplo em excelência educativa. A Ciências há uma queda, mas ligeira.

Governo quer perceber o que está mal no ensino da Matemática: “É preciso agir o mais depressa possível”

Assim, nos últimos 25 anos (24 entre relatórios), Portugal foi um bom aluno, passou da cauda para o topo da Europa, mas o declínio nos conhecimentos matemáticos é evidente. O Governo já tinha assumido, em 2018, que havia um problema com o ensino da disciplina e constituiu um grupo de trabalho para olhar para os programas de Matemática. A recomendação, em 2019, foi a de elaborar um novo currículo de Matemática para toda a escolaridade obrigatória — o que, até agora, não aconteceu.

Sem se comprometer com datas, João Costa afirmou que “em breve” novos documentos curriculares do grupo de trabalho serão alvo de consulta pública e discussão, frisando que “não se pode trabalhar currículo sem o enquadrar nas restantes políticas de educação”. Quaisquer mudanças que venham a ser feitas depois disso serão sempre feitas de forma gradual.

A Matemática, disse ainda, é de todas as disciplinas a que tem mais insucesso, aquela de onde não se recupera e a mais marcada pela desigualdade sócio-económica. “Tem também um comportamento muito imune a algum esforço que tem vindo a ser feito”, acrescentou o secretário de Estado, dizendo que apesar de ser a disciplina com mais investimento público, “apesar da melhoria continuada”, não tem espelhado o trabalho feito.

O que diz, então o relatório? Explicamos-lhe em 6 pontos.

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Os resultados do TIMSS foram recolhidos antes da pandemia. Já 70% dos professores do 8.º ano falavam da necessidade de integrar a tecnologia no ensino da matemática

picture alliance via Getty Image

1 Olá Finlândia, adeus Finlândia

Matemática, uma queda de 16 degraus

“Portugal não deixa de ser um caso de sucesso, mas há um declínio”, assumiu Thierry Rocher, presidente da IEA, ao Observador, sustentando que “a história contada a Matemática e a Ciências é muito diferente”.

Se olharmos para a tendência global, entre o primeiro e o último TIMSS, Portugal melhorou significativamente o panorama educativo nesse intervalo de 24 anos. É isso que o relatório mostra: a Matemática, o desempenho dos alunos subiu 83 pontos, a Ciências (Estudo do Meio no 1.º ciclo) a subida foi de 52 pontos. Esta é a situação do 4.º ano, a mais passível de análise, já que os alunos do 8.º ano apenas foram avaliados em 1995 e 2019, havendo um enorme hiato entre os dois relatórios.

Entre a última avaliação do século XX e a primeira do século XXI (2011), só há uma leitura possível: Portugal melhorou consideravelmente. No TIMSS seguinte, a evolução a Matemática continua, mas há um volte-face a Ciências, com uma queda de 14 pontos. Apesar disso, estavam para trás os dias no nível baixo. De 2011 para a frente, Portugal ficaria sempre no nível intermédio, onde se encontra a maioria dos países.

Ainda no TIMSS de 2015 há uma outra vitória: com 542 pontos a Matemática, os alunos portugueses ultrapassam os finlandeses (535), país tantas vezes apontado como modelo a seguir.

Chegamos a 2019. Ciências volta a quebrar, desta vez apenas 4 pontos, o que estatisticamente não é relevante e é visto como uma manutenção do desempenho, como explicou Thierry Rocher ao Observador. A mesma leitura é feita pelo presidente do IAVE, o instituto responsável pela execução destes testes em Portugal.

Já a Matemática, a queda é grande: 16 pontos em 4 anos, voltando a afastar-nos da Finlândia, país que lida com o seu próprio declínio de 13 pontos em três TIMSS consecutivos. Em 8 anos passou de 545 para 532 pontos, numa escala que vai dos zero aos mil pontos.

Por cá, a pontuação média dos alunos deixa-nos com 525 pontos a Matemática e 504 a Ciências. No 8.º ano, os alunos conseguem uma pontuação média de 500 pontos a Matemática e 519 a Ciências.

A última nota vai para a diferença entre os resultados obtidos pelos alunos das escolas privadas e públicas, com os primeiros a obter melhor pontuação. No 4.º ano, a Matemática, os primeiros ficam acima da média nacional (563 pontos), enquanto os alunos das públicas ficam abaixo (520 pontos). Chegados ao 8.º ano, os estudantes de privadas ficam 40 pontos (540) acima da média, e nas públicas, 5 pontos abaixo (495).

A Ciências, o cenário repete-se: nos colégios, a pontuação está 27 pontos acima da média nacional (531 pontos), enquanto nas escolas públicas ficam 4 pontos abaixo (500 pontos). Se é assim no 4.º ano, no 8.º não é muito diferente: as privadas chegam aos 552 (33 acima da média), as escolas públicas aos 514.

2 Não estamos sozinhos, mas Singapura está

Há 36 países no nível intermédio, só um no avançado

No topo da montanha, está Singapura. Os alunos da cidade-estado asiática são os que obtêm melhores resultados a tudo — a Matemática e a Ciências, no 4.º e no 8.º ano. Os mais novos conseguem mesmo pôr Singapura numa posição que nenhum outro país alcança: com 625 pontos, a média dos estudantes de 4.º ano está no nível avançado de Matemática. Ao nível imediatamente abaixo, o alto ou elevado, chegam 7 países e territórios (Hong Kong, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Rússia, Irlanda do Norte e Inglaterra) e ao intermédio 36.

Como termo comparativo, em Portugal, só 9% dos estudantes conseguem estar no ponto avançado e a média deixa-nos dois níveis abaixo, no intermédio. Continuando a descer, há 8 regiões em que a média dos alunos fica onde Portugal estava em 1995, no nível baixo, e noutras 6 a média fica abaixo de baixo — Arábia Saudita, Kuwait, Marrocos, África do Sul, Paquistão e Filipinas.

Nos restantes três rankings, Singapura continua no topo da montanha, sempre em primeiro lugar, mas a uma altitude onde o ar não é tão rarefeito. Ainda assim, faz parte de um clube de elite e só um número reduzido de países chega ao nível alto. A Ciências do 4.º ano são mais 5 (Coreia do Sul, Rússia, Japão, Taiwan e Finlândia). No 8.º ano, na mesma disciplina são só mais 3: Taiwan, Japão e Coreia. A Matemática, Singapura e mais 4 (Taiwan, Coreia, Japão e Hong Kong).

Em termos de posição no ranking, Portugal ocupa agora o 21.º lugar da lista quando em 2015 ocupava o 13.º a Matemática do 4.º ano. No entanto, o número de países analisados não é fixo e em alguns casos, quando a variação é pequena, a equipa da IEA prefere falar em empate. A Ciências do 4.º ano, Portugal surgia na 33.ª posição, quando em 2015 estava na 32.ª.

Apesar da queda, Portugal continua a estar acima da média nas duas disciplinas, quer se olhe para o desempenho dos rapazes quer se olhe para o das raparigas.

E poderemos aspirar um dia chegar ao lugar de Singapura? João Costa assumiu, na videoconferência de imprensa, que Portugal tem estado de olhos postos neste país enquanto procura soluções para melhorar o desempenho dos estudantes portugueses.

“Todos podemos ser como Singapura”, assume, por seu lado, Thierry Rocher, frisando que a meta de chegar ao nível avançado não deve ser posta de lado ou vista como um objetivo inatingível. “O que um país consegue, outro país pode também conseguir.”

Nursery school

Alunos com mais anos de educação pré-escolar e com pais que se envolvem nas atividades didáticas têm melhores resultados a ciência e a matemática no 4.º ano

Universal Images Group via Getty

3

Tudo o que sobe, tem de descer

A lei da gravidade não foi amiga da Matemática portuguesa

Só há uma exceção à regra. A Ciências, no 4.º ano, os alunos que chegam ao nível alto aumentaram 1% em relação à última avaliação, passando de 25 para 26%. De resto, os indicadores que se deseja ver subir, e que têm subido nos últimos anos, desceram.

Há menos alunos a chegarem ao nível intermédio (72 para 67%) em Ciências e o mesmo é válido para Matemática, onde a percentagem desceu de 82 para 74%. Nesta disciplina, também caem os alunos que chegavam ao nível avançado e ao alto — é a lei da gravidade a funcionar onde menos importa. E todos os indicadores que no passado subiram, agora descem.

Apesar de não ser matemática, a lei de Murphy — se algo pode correr mal, vai correr mal — aplica-se aos indicadores que se seguem. Estes, para os quais uma subida seria um movimento positivo (ao contrário dos anteriores) veem descer os seu valores.

Assim, os alunos sem conhecimentos básicos, em ambas as disciplinas do 4.º ano, aumentaram nos últimos 4 anos. A Matemática, segundo a escala do TIMSS, não ter conhecimentos básicos significa, por exemplo, não saber fazer adições e subtrações ou resolver problemas de enunciado simples.

Quando a comparação é com 1995, em todos anos a queda é evidente, havendo nesse primeiro relatório uma percentagem muito menor de alunos que não adquiriam as bases mínimas no final do 1.º ciclo a Ciências e Matemática.

O TIMSS olha também para vários indicadores de contexto que tentam explicar estes resultados. A frequência da educação pré-escolar é um deles: os alunos que não a frequentaram tiveram, em média, menos 49 pontos do que os que a frequentaram durante 3 ou mais anos. A Ciência, a diferença foi de 31 pontos.

Também a frequência de escolas mais favorecidas do ponto de vista socioeconómico conduz a melhores desempenhos escolares. Quem as frequenta teve, no 4.º ano, mais 28 pontos a Matemática e 20 a Ciências. No 8.º ano, a diferença foi ainda mais significativa. Os alunos de escolas favorecidas conseguiram mais 42 pontos a Matemática e 34 a Ciências do que os colegas de estabelecimentos de ensino de meios desfavorecidos.

Por último, os recursos disponíveis em casa também têm um peso elevado nos resultados. Olhando para os alunos do 1.º ciclo, torna-se evidente a diferença — alunos com mais recursos obtiveram, em média, mais 108 pontos a Matemática e 94 a Ciências do que os colegas com menos recursos.

No 8.º ano mantém-se o padrão com vantagem de mais 93 pontos a Matemática e 87 a Ciências para os estudante com mais recursos em casa.

4

Capacidade de refletir está em baixa

Alunos falham (e muito) quando têm de raciocinar

O raciocínio, ou a capacidade de usá-lo, é um dos domínios avaliados no TIMSS e onde os alunos portugueses falharam redondamente — algo que outros relatórios internacionais, como o PISA, têm vindo a demonstrar, assim como as análises feitas aos resultados das provas nacionais.

No TIMSS, a avaliação em Matemática contempla duas dimensões. A primeira olha para o conteúdo e avalia conhecimentos sobre números, formas geométricas e medida e, ainda, apresentação de dados. A segunda, a dimensão cognitiva, avalia os processos mobilizados pelos alunos (Aplicar, Conhecer e Raciocinar). A Ciências, a dimensão cognitiva é idêntica, enquanto que os conhecimentos avaliados são a Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências da Terra.

Provas de aferição. Onde falham os alunos? Quando é preciso raciocinar

No domínio cognitivo, em ambas as disciplinas, os alunos que frequentavam o 4.º ano tiveram em 2019 os piores resultados a Aplicar, Conhecer e Raciocinar quando se olha para o período que decorre desde 2011 até à data. Todas as áreas de conteúdos sofreram quedas quando comparadas com os resultados do TIMSS anterior e os alunos de escolas privadas tiveram melhor desempenho do que os que frequentam a rede pública.

A Matemática foi na interpretação de dados que os alunos conseguiram melhores resultados (528 pontos), três pontos acima da média nacional. Em contrapartida, as pontuações mais baixas foram a Geometria, onde os 520 pontos conseguidos ficaram 5 abaixo da média nacional. Quando se olha para a dimensão cognitiva, os melhores resultados são a Aplicar.

Na outra disciplina analisada, Ciências da Vida é a área onde os alunos conseguem melhores resultados (cinco pontos acima da média). Em contrapartida, a Ciências Físicas mostram pior desempenho e a Ciências da Terra assiste-se à maior queda (30 pontos em relação a 2011).

5 Clube ‘Menina não entra’

Rapazes têm cada vez melhores resultados a Matemática

São duas histórias diferentes, mas que começam da mesma maneira. Em 1995, a diferença entre o desempenho escolar de rapazes e raparigas a Matemática e a Ciências era enorme. Se no 1.º ciclo, 4 e 5 pontos separavam os dois sexos, favorecendo o desempenho dos rapazes, no 8.º ano, o fosso aumentava para 14 e 33 pontos — sempre com uma diferença mais acentuada a Ciências.

Nos últimos 24 anos do relatório, Ciências e Matemática seguiram caminhos diferentes embora, em ambas, os rapazes continuem a ter melhores desempenhos. Enquanto na primeira disciplina a diferença se manteve estável no 4.º ano (e até se reduziu no 8.º ano), a Matemática o fosso não para de aumentar.

No primeiro TIMSS, apenas quatro pontos separavam as alunas dos alunos. No último relatório a diferença subiu para 17 pontos, ou seja quase quadruplicou, levando Portugal a acompanhar a tendência mundial: a equidade de género na Matemática está longe de ser alcançada.

Questionado pelo Observador, o secretário de Estado João Costa diz não encontrar nada que pudesse ser preditor desta situação. “Foi um resultado que me surpreendeu”, confessou o governante. E como se explica? Tanto João Costa como Luís Santos, do IAVE, apontam na mesma direção.

“A metodologia diferenciada tem de ser uma realidade dentro das salas de aulas. Temos de trabalhar de forma diferente com alunos diferentes”, acrescenta João Costa, recordando que esse é objetivo da flexibilidade curricular, uma das bandeiras da política educativa do atual Governo e que arrancou na anterior legislatura.

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