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Nuno Dias tornou-se o primeiro treinador a ganhar as quatro provas nacionais do calendário na mesma época sempre contra o rival Benfica
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Nuno Dias tornou-se o primeiro treinador a ganhar as quatro provas nacionais do calendário na mesma época sempre contra o rival Benfica

Ivan Del Val/Global Imagens

Nuno Dias tornou-se o primeiro treinador a ganhar as quatro provas nacionais do calendário na mesma época sempre contra o rival Benfica

Ivan Del Val/Global Imagens

"No nosso discurso, a palavra 'manter' não existe, é proibida". Entrevista a Nuno Dias, treinador bicampeão de futsal do Sporting

Fez o primeiro pleno nacional e tornou-se o primeiro a ganhar todos os jogos do playoff. Técnico que cumpre uma década (e quase 500 jogos) nos leões analisa época e os 29 títulos ganhos desde 2012/13.

Começou com uma vitória frente ao Nun’Álvares por 4-0 no Campeonato depois de uma pré-temporada em que mais de metade do plantel estava nas seleções para o Mundial – que terminou com vitória de Portugal, no início de outubro –, acabou com um triunfo por 4-3 no jogo 3 da final do playoff diante do Benfica. Pelo meio, a Seleção ainda revalidou o título de campeã europeia em mais um mês de paragem nas competições nacionais e o Sporting conquistou a Supertaça (dezembro), a Taça da Liga (fevereiro) e a Taça de Portugal (maio), perdendo apenas a Liga dos Campeões na final com o Barcelona (abril/maio). Não foi perfeito mas pouco faltou para isso. “O que falta? Agora falta fazer tudo outra vez…”, destaca Nuno Dias.

[Ouça aqui a entrevista de Nuno Dias ao “Nem tudo o que vai à rede é bola” da Rádio Observador]

“O que falta no Sporting? Ganhar tudo outra vez”

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Na temporada que assinalou uma década no comando técnico leonino, o treinador conseguiu pela primeira vez fazer o pleno das competições nacionais (quatro títulos na mesma época), tornou-se o primeiro a concluir um playoff só com vitórias (Futsal Azeméis nos quartos, Fundão nas meias) e apenas o segundo a fechar uma decisão em 3-0 (Benfica). No entanto, e em entrevista ao programa “Nem tudo o que vai à rede é bola” da Rádio Observador, falou numa “época brilhante” mas não esqueceu também a derrota na final europeia, naquele que foi apenas o segundo jogo em quase 500 em que a equipa não conseguiu marcar.

No próximo mês quer apenas ter férias, a partir daí pensa nos objetivos que se seguem – o que, tendo em conta a época que acabou no sábado, passará por reconquistar todas as provas nacionais e voltar a ganhar a Liga dos Campeões. Para já, e com os quatro troféus conseguidos, Nuno Dias e a sua equipa técnica levam 25 títulos nacionais e 29 oficiais: duas Champions (que o Sporting nunca ganhara), sete Campeonatos, seis Taças de Portugal, seis Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. E, com isso, passaram o número total de troféus do rival Benfica na modalidade (28).

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O Sporting tornou-se a primeira equipa a fazer o pleno nacional com vitórias no Campeonato, na Taça de Portugal, na Taça da Liga e na Supertaça, perdendo apenas a final da Champions. Qual foi o principal segredo para este percurso?
Não há grandes segredos. Neste momento, já não há grandes segredos. Os jogadores são obviamente os principais responsáveis, porque eles é que fazem as coisas acontecer em campo. Há uma sintonia muito grande entre os jogadores e toda a parte técnica, todo o staff, toda a parte médica, que desenha estratégias em que eles acreditam cegamente e que colocam em prática nos jogos e nas competições. É um conjunto de vários pormenores, de várias situações que, no fim e felizmente, têm dado resultado. As alegrias têm sido muito grandes. Este ano, então… Foi extraordinário. Uma época brilhante, na minha opinião.

O Sporting tornou-se também a primeira equipa só com vitórias no playoff e a segunda que fechou uma final com 3-0. Mas nem tudo foi fácil, com o golo a 1.20 do jogo 1 que levou tudo para prolongamento, uma nova desvantagem de 2-0 ao intervalo do jogo 2 fora, uma boa reação do Benfica no jogo 3 que levou tudo até literalmente ao último segundo. A grande diferença esteve na forma como a equipa lidou com esses momentos? Que importância teve aquela vitória com o Barcelona na segunda Champions para isso?
As viragens são algo que o Sporting tem conseguido. Recordo-me da primeira Champions que o Sporting vence, em Almaty, em que na meia-final com o Inter Movistar estivemos a perder e depois acabámos por ganhar 2-5. Mas estivemos a perder 1-0, lembro-me de que fizemos o empate com um golo do Deo e depois fizemos a reviravolta. Acho que tem a ver com a tranquilidade e a crença que temos em continuar a fazer aquilo que está delineado, o plano de jogo que está traçado. Acreditando que vai dar certo, que aquilo é o ideal para resultar. Aconteceu com o Barcelona e aconteceu outras vezes mais para trás.

Lembra-se de algum jogo em particular em que isso tenha acontecido?
Recordo-me de um jogo em Alvalade, por exemplo, em que o Sporting esteve a perder 0-1 com o Benfica e acabou por ganhar 6-1, num jogo em que precisávamos de ganhar por pelo menos 4-1 para igualar e ficar com o fator casa. E recordo-me de dizer nessa palestra que 4-1 não chegava, tínhamos de ganhar 5-1. Disse até que iria colocar guarda-redes avançado se o jogo estivesse 4-1. Parece que estava a adivinhar e as coisas aconteceram mesmo dessa forma: estivemos a perder 0-1, virámos para 4-1 e colocámos o guarda-redes avançado, fizemos 5-1 e depois o Benfica colocou o guarda-redes avançado e nós ainda fizemos 6-1 de baliza a baliza, com o Guitta. Ou seja, muitos são os jogos que nós viramos. Acho que tem muito a ver com o facto de acreditarmos naquilo que somos, naquilo que fazemos…

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É acreditar que vai dar certo. Acreditar que o plano de jogo estipulado pela equipa técnica vai resultar. E depois a experiência acumulada de sucesso que temos tido também nos permite, neste tipo de jogos, encarar as dificuldades de uma outra forma que o nosso adversário não tem conseguido, porque os resultados não têm aparecido, porque o sucesso tem estado do nosso lado, porque as vitórias têm estado do nosso lado… E isso dá-nos uma outra estaleca competitiva que nos permite, mesmo em momentos de adversidade, continuar a encarar o jogo de uma forma positiva. E acho que o nosso adversário – o Benfica, neste caso – sentiu o facto de acumular muitas derrotas, vive o golo sofrido de uma forma muito mais intensa, negativamente, do que nós. Acho que isso está à vista e é uma das chaves.

"O sucesso tem estado do nosso lado porque as vitórias têm estado do nosso lado... Isso dá-nos uma outra estaleca competitiva que nos permite, mesmo em momentos de adversidade, continuar a encarar o jogo de forma positiva. O nosso adversário – o Benfica, neste caso – sentiu o facto de acumular muitas derrotas e vive o golo sofrido de uma forma muito mais intensa, negativamente, do que nós."

Como é que foi trabalhar tantos períodos com menos de metade da equipa devido aos trabalhos e às competições das seleções?
Este ano foi atípico, foi um ano muito difícil. Houve um Campeonato do Mundo, tivemos uma pré-época de seis semanas com apenas cinco jogadores seniores no plantel. Ou seja, fizemos uma pré-época completa em que os jogadores que vieram do Mundial chegaram numa segunda-feira e no sábado era a primeira jornada da Liga. Os jogadores chegaram numa segunda-feira, na terça fizemos a apresentação com o Troféu Stromp e no sábado fizemos a primeira jornada do Campeonato. E os jogadores sem terem feito pré-época, desgastados de uma competição emocionalmente forte. Depois desse tipo de competições, ainda por cima com sucesso como aconteceu com a Seleção, há sempre um relaxar. As emoções estiveram sempre ao mais alto nível, estiveram focados até aos limites máximos e depois há sempre um descomprimir daquilo que é a competição. E encontrámos os jogadores nessa fase. Ainda por cima, sem terem treinado juntos, com o restante plantel. Nessa altura, tivemos de colocar os Sub-19, foram alguns 10 que fizeram a pré-época. E com sucesso, temos cinco miúdos — um deles ainda é juvenil, ainda é Sub-17 — que também são campeões nacionais, fizeram minutos na Liga várias vezes. E também estão de parabéns, é algo merecido por aquilo que nos ajudaram nesses momentos.

É complicado integrar esses jogadores mais jovens nesses momentos?
Não é fácil treinar desta forma e eles conseguiram treinar sem estragar o treino, porque às vezes é difícil colocar estes miúdos a treinar com uma equipa profissional, sénior, campeã da Europa. Às vezes, ficamos com a sensação de que podem estragar o treino, podem não corresponder àquilo que é exigido. E, felizmente, os miúdos corresponderam e ajudaram bastante numa fase difícil. Depois veio o Europeu, foram mais cinco semanas em que não tivemos atletas. Depois, as várias concentrações de uma semana para jogos particulares da Seleção… E é seleção portuguesa, seleção brasileira, seleção italiana com o Merlim. Foram muitas ausências, foi muito difícil gerir tudo isso. Mas, no fim, compensou. Nós na equipa técnica temos uma característica importante, que é o facto de gerirmos sempre com coerência e com a consciência de que as nossas escolhas, a nossa forma de trabalhar e a nossa seleção a cada fim de semana é sempre no sentido do melhor possível para o Sporting. Para ganhar, para o Sporting ter sucesso. E os jogadores entendem isso, porque é assim desde que estamos ali, há dez anos. E, quando trabalhamos dessa forma, fica mais fácil porque todos sabemos as regras do jogo. Quem está melhor, joga.

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E todos os jogadores têm noção desse compromisso? Até os que chegaram há menos tempo?
Quando o Esteban [Guerrero], que estava na Rússia, chegou ao Sporting em março, devido à lei que permitiu que os estrangeiros pudessem abandonar a Rússia e representar outro clube mesmo tendo contrato, ele ligou-me. Perguntou-me sobre as minhas intenções, sobre aquilo que eu esperava dele e se geria o plantel – porque íamos ter seis estrangeiros e só podemos jogar com cinco – como acontece na Rússia, como era lá na equipa dele. Disse-lhe que não sabia como é que era lá, pedi para me explicar. E lá, para ninguém ficar chateado, é uma vez a cada um a ficar de fora. Na Rússia, só podem jogar três estrangeiros, a equipa tinha quatro e numa semana ficava um de fora, na semana seguinte ficava outro e por aí fora. Iam gerindo de maneira a que ninguém se chateasse por ficar de fora, era à vez. E eu disse-lhe: ‘Esteban, esquece isso. Isso não vai acontecer no Sporting’. Quem joga é quem merece, nem que tenha de ficar alguém de fora 10 vezes seguidas. Quem merece, joga; quem não merece, não joga. Não há rotação, a rotação é feita pelo mérito. E eles sabem que a rotação é por mérito. E essa é uma das coisas que nos caracteriza.

O jogador do Sporting Fernando Cardinal (D) celebra após marcar o 3-0 contra o Benfica, durante o 3.º jogo do play-off da Liga de Futsal, disputado no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, 25 de junho de 2022. TIAGO PETINGA/LUSA

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TIAGO PETINGA/LUSA

Como é que se controla depois a competividade nos treinos? Olhamos para a final por exemplo, deixou de fora Waltinho, Caio Ruíz e Miguel Ângelo. Como se gere isso?
Fácil, é por mérito e por aqueles que eu acho que naquele momento são os melhores para o Sporting, os que estão em melhores condições para ajudar em cada jogo. Eles sabem que não vou fazer nada para agradar, em escolho em função daquilo que é o melhor. Feliz ou infelizmente, as coisas têm corrido bem e tem havido coerência nas nossas decisões e escolhas, tem tido sucesso. Os jogadores sabem que é assim, mal ou bem as funções são tomadas assim mediante o que for melhor. Também fico triste, e digo-lhes isso várias vezes em palestras e quando escolho quem fica de fora, entendo a tristeza de alguns. Caio Ruíz, Waltinho, Miguel Ângelo que foram preteridos até nos três jogos [da final]. Entendo a frustração, também joguei, sei o que é isso, mas que fiquem com a consciência que escolho pelo que é o melhor e não se gosto do A ou do B, isso não me interessa. Não há outra forma, têm de entender e treino mostrarem que estou enganado ou que merecem estar à frente dos outros quando têm oportunidades.

O Sporting tem vários jogadores no plantel que deram um salto qualitativo grande desde a chegada, como o Merlim quando veio de Itália, o Pany ou o Pauleta que foi um dos melhores da final. Como é se que faz isso tendo em conta que a força da equipa assenta no coletivo?
Primeiro, pela qualidade deles, a vontade e o querer, a ambição de quererem melhorar. Falámos em alguns exemplos, há mais como o Tomás, o Zicky, o Erick, todos jogadores que quando chegaram tinham o potencial mas não o valor e o enquadramento que têm no coletivo da equipa. Mas o coletivo é importante porque eles também sabem que o interesse individual está atrás, o coletivo está em primeiro e colocam isso acima e à frente de qualquer interesse individual. É algo que a nossa equipa técnica se pode orgulhar e que me deixa extremamente contente, perceber que os jogadores que hoje treino em 2022 são muito melhores do que quando cá chegaram. E quando saírem daqui vão ser muito melhores jogadores do que quando entraram, é uma coisa que me orgulha. Nem é preciso olhar para quem chegou há menos tempo, como o Pany ou o Pauleta. Eu olho para o João Matos, que estava quando entrei no Sporting, e é um jogador com muito mais valor hoje do que quando cheguei em 2012. É um orgulho, para mim e para a minha equipa técnica, porque esse é o nosso principal papel e função: ajudar a que sejam cada vez melhores, a serem mais influentes e a desenvolver o seu potencial. O Merlim de 2015 não é o mesmo de 2022, o Cavinato também não e sei que tive uma quota parte.

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Existem sempre casos positivos mas houve algum jogador que não tenha conseguido fazer isso, algum que não lidado tão bem com a pressão?
Quer dizer… [pausa] Não é fácil entrar no Sporting e jogar, a equipa do Sporting é muito forte, uma equipa formada e com um coletivo que tem um conhecimento do jogo e daquilo que é a ideia da equipa técnica ao nível do modelo, com princípios de jogo muito claros e vincados, e todos têm isso assimilado. Não é fácil num ano alguém chegar e ser assim. O Pany no primeiro ano em que chegou não é o de agora, o Pauleta também não, o Erick antes também não… Tem muito a ver com o assimilar, o repetir e a experiência de 300 unidades de treino por ano lhes dão, o aprender a jogar dentro da nossa ideia e com o nosso modelo de treino… Tudo isso demora. Não é fácil um jogador de um momento para o outro encaixar naquilo que é o nosso trabalho. O Waltinho e o Caio Ruíz, por exemplo. Têm muito potencial, o Caio fez uma época extraordinária no Portimonense mas fazer no Portimonense e no Sporting é diferente, o grau de exigência é outro, a forma de jogar é outra, o tempo de jogo que têm para fazer as suas coisas é outro e eles tiveram algumas dificuldades principalmente no início acrescidas de não terem cá os colegas para ajudar em fases preponderantes. Assimilar um modelo de jogo numa pré-época é menos difícil e depois começam os jogos, quarta e sábado com Liga dos Campeões. Não é fácil e pela forma como foi esta época tiveram mais dificuldades pela falta de tempo para aperfeiçoar e melhorar. Mas acho isso normal.

"[Derrota na final da Champions] Não foi uma situação fácil, nem para o Zicky e para o Tomás Paçó nem para ninguém, para eles mais porque nunca tinham perdido e quem se habitua a ganhar depois já não quer perder. Ainda por cima num jogo sem marcar ,que só tinha acontecido uma vez em quase 500 jogos desde que cheguei. Nem sequer marcámos e o jogo foi estranho..."

Já falou do Zicky e do Tomás Paçó, que são dois exemplos desta nova geração que está a aparecer também na Seleção, que em dois anos ganharam tudo o que havia para ganhar no futsal e de repente têm a primeira derrota numa final da Champions com o Barcelona por 4-0. Como é que se ensina a dois jogadores que ganharam tudo em dois anos tão novos que também acontece e como é que deu a volta para conquistar depois a Taça e o Campeonato?
Não foi uma situação fácil, nem para eles nem para ninguém, para eles mais porque nunca tinham perdido e costumamos dizer que quem se habitua a ganhar depois já não quer perder. Eles habituaram-se a ganhar sempre e não querem perder. Foi difícil para todos, ainda por cima num jogo sem marcar que só tinha acontecido uma vez em quase 500 jogos desde que cheguei, quase 500, curiosamente também na final de uma Champions [0-7 com Inter FS]. Nem sequer marcámos e o jogo foi estranho… Já analisámos o jogo várias vezes e não foi muito diferente da final que vencemos. Também estávamos a perder por 2-0 ao intervalo, quando ganhámos o Barcelona tem uma bola no poste que podia ter feito o 3-0 e não sei o que é que aquilo ia dar, reagimos e marcámos.

Este ano essa bola entrou…
Aos 30 segundos essa bola no poste agora deu o 3-0, uma bola do Ferrão que deu um grande golo. Fez o 3-0 e foi difícil encontrarmo-nos de novo. Mas a forma como o jogo se desenrolou, o número de oportunidades, a forma como jogámos, não foi muito diferente desta. É difícil gerir miúdos que ganharam tanto e que sempre ganharam mas faz parte perceberem também que faz parte no desporto ganhar, empatar e perder. Teve que haver esse papel da nossa parte de explicar que a frustração era grande mas que teria de servir para aprender e não mais frustrados, tínhamos era de perceber o que não correu bem e onde tínhamos de melhorar. Esse salto foi dado e os miúdos corresponderam muito bem e os resultados estão à vista.

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O que é que ainda lhe falta fazer no Sporting e no futsal em geral?
Falta-me ganhar tudo novamente… Não me canso de ganhar, ganhar todas as competições, continuar a fazer evoluir miúdos, colocar jogadores na Seleção de forma regular é sinal de que o nosso trabalho é bem feito, continuar a incorporar miúdos com valor e… ganhar tudo novamente! Não há outra forma de pensar. É o que me falta pensar. Agora não, agora vamos de férias e precisamos mas a partir do final de julho já estaremos a pensar no que teremos de fazer. No nosso discurso, a palavra ‘manter’ não existe, é proibida, porque se nos mantivermos como estamos e os outros melhorarem vão ultrapassar-nos. Vamos continuar a melhorar, a desenvolver atletas, a ajudar a serem melhores e isso para mim é ponto de honra. Portanto, falta fazer tudo outra vez…

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