Dia 1 de agosto, o arranque da JMJ em Lisboa

Ainda sem o Papa Francisco em Lisboa, a Jornada Mundial da Juventude arrancou no dia 1 de agosto com milhares de jovens (muitos deles já estavam espalhados pelo país) a encherem as ruas de Lisboa para um evento histórico realizado em Portugal. Os números não são exatos, mas apontam para 200 mil peregrinos a assistirem à missa de abertura do evento, presidida por Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa. As bandeiras, as cores e o espírito jovem — “maré jovem”, como lhe chamou Marcelo Rebelo de Sousa e depois o próprio chefe da Igreja Católica — tomaram conta da capital portuguesa, numa festa que se espalhou por vários pontos da cidade.

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Dia 2 de agosto, o dia em que o Papa chegou

Eram 9h44 quando o Papa Francisco aterrou em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude de 2023, em Lisboa. Com um primeiro dia preenchido com compromissos oficiais, o chefe da Igreja Católica foi recebido no Palácio de Belém, fez o primeiro discurso no Centro Cultural de Belém, recebeu António Costa e Augusto Santos Silva na nunciatura, esteve no Mosteiro dos Jerónimos para rezar vésperas com os membros do clero português e terminou o dia a encontrar-se com 13 vítimas de abusos sexuais por elementos da Igreja em Portugal. Entre altas figuras do Estado e vítimas da Igreja, Francisco teve tempo para ir cumprimentando centenas de peregrinos com que se ia cruzando nas ruas, mas também para quebrar o protocolo para se aproximar e cumprimentar fiéis, em particular para abençoar bebés.

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Dia 3 de agosto, os encontros com jovens e a multidão no Parque Eduardo VII

Com os compromissos oficiais tratados, o Papa Francisco teve tempo de se dedicar aos jovens, o motivo real que o trouxe a Lisboa. Começou o dia na Universidade Católica, seguiu para Cascais, para a Scholas Occurrentes, que se baseia num programa de ensino criado em Buenos Aires pelo próprio Jorge Bergoglio, na altura arcebispo e agora Papa. No final do dia, o momento mais esperado para os peregrinos: Francisco no parque Eduardo VII, na Colina do Encontro, para o primeiro grande banho de multidão e para as primeiras palavras dirigidas aos milhares de peregrinos desta JMJ. Durante a cerimónia, houve atua cantora Mariza

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Dia 4 de agosto, o confessionário e a Via-Sacra

Perante 800 mil pessoas, o Papa Francisco regressou ao Parque Eduardo VII para a celebração da Via-Sacra e incentivou os jovens a pensarem nas suas próprias ansiedades, solidões e misérias para que, através da reconstituição do caminho de Jesus para a cruz, possam encontrar a “esperança de que a alma volte a sorrir”. No palco estiveram dezenas de jovens a representar e foram ouvidas histórias de superação, usadas como exemplos de força para os milhares de peregrinos que estão na JMJ. Antes, Francisco ouviu as confissões de três jovens, um italiano, uma guatemaleca e um italiano.

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Dia 5 de agosto, o oceano de jovens no Parque Tejo

Um milhão e meio de pessoas no Parque Tejo — números das autoridades portuguesas que o Vaticano tornou públicos minutos antes de o Papa Francisco chegar ao recinto, novamente de papamóvel e novamente num contacto mais próximo com os peregrinos dos mais variados pontos do mundo. A expectativa mais otimista apontava para 1,2 milhões de pessoas no Parque Tejo, para a vigília de sábado e para a missa do envio de domingo, mas a realidade terá fica consideravelmente acima disso. No altar-palco, Francisco voltou a abandonar os papéis e a improvisar uma intervenção que se centrou numa mensagem: o único momento em que um fiel pode olhar alguém de cima é quando o ajuda a levantar-se da queda. Além dessa mensagem, de sábado ficará na memória a impressionante massa humana que acorreu àquele que por estes dias é batizado de Campo da Graça.

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Dia 6 de agosto, a alvorada no Parque Tejo cheia de mensagens do Papa

Depois de uma noite de vigília em que centenas de milhares de peregrinos ficaram no Parque Tejo, o último dia da Jornada Mundial da Juventude ficou marcado pela missa do envio, em que o Papa Francisco se voltou a dirigir aos jovens, a pedir-lhes que não tenham medo e onde anunciou que Seul, na Coreia do Sul, será a próxima cidade a receber a Jornada Mundial da Juventude, em 2027. Francisco chegou ao recinto de papamóvel e foi recebido por uma enorme multidão de jovens que aguardavam para o ver uma última vez em Lisboa — ainda que antes da viagem de regresso a Roma, o chefe da Igreja Católica ainda tenha um encontro com os voluntários para lhes agradecer.

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