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Paulo Pedroso chega sem “cábulas” e já pouco habituado às andanças das entrevistas em estúdio. O único envelope que traz nas mãos é, afinal, um conjunto de subscrições da candidatura presidencial que está a coordenar. Depois de ter dito que tinha fechado a porta da política há vários anos, anunciou em janeiro que fechava também a porta do PS, que “afrouxou demasiado nas causas sociais”. Dezoito anos depois do processo Casa Pia, onde foi visado e preso preventivamente e depois ilibado sem ir a julgamento, está de regresso ao jogo para coordenar a campanha presidencial de Ana Gomes — uma participação mais “cívica” do que política, porque não resiste à “tentação” de participar quando o que está em causa é o “combate aos extremismos”.

Em entrevista ao programa Sob Escuta da Rádio Observador (ouça aqui), gravada esta terça-feira, dia 29 de setembro, Paulo Pedroso admite que é “pessoalmente doloroso” ver um candidato como André Ventura, que usa a “manipulação” para “enganar as pessoas”, a usar o processo Casa Pia para o atacar e, com isso, atacar a candidatura de Ana Gomes. Critica Marcelo Rebelo de Sousa por trocar o “recato” pelas “câmaras de televisão” e antevê que se esteja a preparar para pregar uma “rasteira” ao Governo, depois da convivência que foi o primeiro mandato. Quanto a Costa, poderá arriscar-se a ser o primeiro-ministro a estar 12 anos no cargo, mesmo com a turbulência que se verifica à esquerda. A entrevista na íntegra.

[Veja o essencial da entrevista a Paulo Pedroso:]

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