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Um técnico observa a obra de construção do centro de dados Sines 4.0, da empresa Start Campus (com a central termoelétrica da EDP desativada em 2021 ao fundo), em Sines, 06 de dezembro de 2023. A empresa responsável pela construção do Centro de Dados SINES 4.0 refutou hoje alegadas irregularidades ambientais e argumentou que o terreno onde está o edifício foi-lhe entregue “já limpo e lavrado” em dezembro de 2021. (ACOMPANHA TEXTO DA LUSA DO DIA 07 DE DEZEMBRO DE 2023). NUNO VEIGA/LUSA
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NUNO VEIGA/LUSA

NUNO VEIGA/LUSA

Start Campus. Os dois fundos que investiram no polémico projeto de Sines (e que garantem que não vão desistir)

Davidson Kempner, fundo americano que terá sido trazido para o projeto por Afonso Salema, aliou-se à britânica Pioneer Point, que já era sua sócia. Quem são os fundos que apostaram na Start Campus?

Davidson Kempner (DK) e Pioneer Point Partners. Um grande fundo de investimento norte-americano, um dos maiores do mundo, e uma empresa britânica de menor dimensão e muito focada em investimentos em infraestruturas e energias renováveis. Os dois fundos internacionais que estão a investir na Start Campus, o data center em Sines que está no centro das suspeitas da Operação Influencer, garantem que o investimento vai seguir em frente apesar da polémica.

Questionadas pelo Observador, as duas empresas do consórcio reiteram aquilo que foi comunicado ao mercado a 15 de novembro. Nesse dia, foi nomeado um gestor interno (Robert Dunn) para assumir de forma interina a liderança da empresa após a saída do fundador Afonso Salema, detido para interrogatório judicial. “A empresa mantém o compromisso com as suas operações e investimentos em Portugal“, disse a Start Campus.

A empresa, contactada pelo Observador, não quis fazer qualquer comentário à notícia do Jornal Económico (publicada a 10 de novembro) de que os dois sócios da empresa já estavam a ter dificuldades em ir ao mercado obrigacionista internacional fazer rondas de financiamento para a Start Campus, onde se prevê investir 3,5 mil milhões de euros. Os dois fundos anglo-saxónicos também não revelam quanta “skin in the game” já têm no projeto, ou seja, quanto é que já investiram até agora.

DK, o fundo onde todos (ainda) são casados com o primeiro marido ou mulher

O fundo Davidson Kempner é o acionista com o nome mais sonante, não só a nível internacional como, também, no setor financeiro português. Este fundo private equity, mais conhecido pela sigla DK, foi o que comprou um dos mais polémicos pacotes de crédito malparado vendidos pelo Novo Banco, o “Nata 2”, que incluía dívidas de empresas de Luís Filipe Vieira e de Bernardo Moniz da Maia. Esse pacote de créditos também incluía as dívidas da Ongoing e da Prebuild, de João Gama Leão, mas essas dívidas acabaram por ser retiradas do pacote por imposição do Fundo de Resolução.

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Mas também foi a DK que liderou o consórcio que fechou a complexa compra do ECS Capital – o fundo criado pelo antigo governador do Banco de Portugal António de Sousa e cuja propriedade era partilhada por vários bancos portugueses.

O ECS acabou por ser comprado por um valor não revelado publicamente. Segundo a imprensa 850 milhões de euros terá sido o preço a pagar por 18 hotéis e três campos de golfe, bem como propriedades no Vale do Lobo Golf & Beach Resort e, também no Algarve, o hotel Conrad (Quinta do Lago). Depois de comprar os ativos da ECS, A Davidson Kempner já revendeu alguns como o grupo hoteleiro Grande Buganvilla, que gere o Hilton em Vilamoura.

O fundo norte-americano, fundado em 1983, não tem presença fixa em Portugal mas os funcionários enviados pela DK para Lisboa deixaram boa impressão a quem com eles negociou estas e outras vendas deste tipo de ativos em Portugal. “São muito profissionais, mostram conhecer bem a Europa ao contrário de outros fundos norte-americanos que, por vezes, mostram ter pouco conhecimento e aparecem como investidores um pouco mais oportunísticos”, diz uma fonte do setor financeiro que preferiu não ser identificada.

“Têm boas equipas, contratam bons advogados e conselheiros, fica-se com a ideia de que são problem solvers” – ou seja, destacam-se pela capacidade de resolver problemas, em que a venda da ECS é um bom exemplo, acrescenta a mesma fonte. Se a DK é mais conhecida, em Portugal, pela negociação de ativos e créditos problemáticos, na Start Campus o fundo private equity aparece num contexto diferente: um investimento empresarial de raiz, algo que a DK nunca tinha feito em Portugal.

“Atentas” à crise. Quem são as empresas que ganham milhões com os “calotes” da banca?

Terá sido o próprio Afonso Salema que persuadiu a DK a investir na ideia de criar um mega-centro de dados em Sines. O gestor voltou para Portugal em 2021 depois de trabalhar mais de uma década em empresas do setor financeiro em Londres e terá sido a partir daí que chegou até à DK, uma multinacional com sede em Nova Iorque que foi fundada em 1983 e hoje gere 37 mil milhões de dólares em ativos (cerca de 34 mil milhões de euros, ao câmbio atual). Tem cerca de 500 funcionários distribuídos por sete escritórios a nível internacional.

As empresas de private equity investem de forma privada, aplicando o seu capital diretamente em empresas não-cotadas onde identifica um potencial de crescimento a médio e longo prazo e/ou reestruturação, com o intuito de lucrar com uma futura venda da posição acionista. A Davidson Kempner também opera como um “hedge fund“, um fundo de investimentos alternativos que usam estratégias de investimento mais complexas, incluindo com títulos de empresas cotadas no mercado de capitais.

Apesar de estar no top 10 dos fundos deste género, a nível mundial, a Davidson Kempner é vista no setor como uma empresa que não produz retornos “estonteantes” mas são “sempre consistentes”, o que agrada a clientes mais conservadores como fundos de pensões e seguradoras. Segundo a Bloomberg, o seu principal fundo produziu retornos anualizados de 7%, em média, ao longo das últimas duas décadas. No total, o fundo já gerou retornos de quase 20 mil milhões de dólares para os seus investidores, desde a fundação nos anos 80.

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Tony Yoseloff é o rosto do fundo norte-americano Davidson Kempner.

Bloomberg via Getty Images

Tony Yoseloff é o chief investment officer deste fundo que, regra geral, costuma entrar em investimentos com pouca ou nenhuma alavancagem, isto é, endividamento que ajuda a potenciar os ganhos (quando o negócio corre bem) mas também pode multiplicar as perdas (quando não corre tão bem). Um dos negócios mais felizes da DK foi a aquisição dos estúdios cinematográficos da MGM, que comprou quase falidos e que, no ano passado, vendeu à Amazon por 8,5 mil milhões de dólares.

O nome Davidson Kempner é a soma do nome dos dois primeiros sócios. Marvin Davidson, um antigo diretor de risco do banco Bear Stearns, criou uma empresa (M. H. Davidson & Co.) apenas para fazer alguns investimentos e preparar a sua própria reforma. Mas um ano depois, no final de 1984, juntou-se Tom Kempner, que era um operador bolsista no First City Capital Corporation. A partir de 1987 a empresa começou a receber capitais de terceiros e em 1990 registou-se junto dos reguladores como consultora de investimentos. Pouco depois estaria a expandir-se para outros países, incluindo cidades como Londres, Hong Kong e Shenzhen.

O fundador reformou-se em 2004 e ficou Tom Kempner na liderança da DK. O segundo fundador também acabaria por sair no final de 2019 e ficou o gestor Tony Yoseloff como principal rosto da DK, que tinha entrado em agosto de 1999 e que lidera a equipa de 13 gestores do fundo.

A liderança da DK prima pela discrição, o que nem sempre acontece neste tipo de “gigantes” internacionais. Quando saiu, o co-fundador Tom Kempner disse-se satisfeito por ter ajudado a criar um fundo onde “toda a gente que é casada é com o seu primeiro marido ou primeira mulher”.

Pioneer Point Partners, o pequeno fundo britânico das energias (que já tem um data center com a DK)

A Pioneer Point Partners é uma entidade com dimensão bem menor do que a DK mas que tem já uma experiência relativamente longa no setor das energias renováveis – um fator decisivo no projeto do mega-centro de dados planeado para Sines, já que o arrefecimento da infraestrutura será feito de forma sustentável, usando a água do mar.

Esta é uma firma de investimento independente fundada em 2008 por quatro sócios-gerentes. De acordo com o site da empresa, já foram aplicados 1,4 mil milhões de euros em capital, tudo em investimentos na Europa, sobretudo na área das energias renováveis e sustentabilidade ambiental. Mas não são estranhos ao negócio dos data centers. Nem às parcerias com a DK.

Por regra, a estratégia passa por comprar participações de controlo (buyouts) em empresas que, depois, vão tentar fazer crescer e rentabilizar (com capital seu e, normalmente, também com recurso a financiamento de terceiros). Alguns anos depois, a estratégia deste tipo de empresas de private equity é revender a participação acionista a outros investidores, realizando uma mais-valia.

Em alternativa, um private equity como a Pioneer também pode participar em processos de expansão empresarial – situações em que uma empresa precisa de capital e músculo financeiro para fazer uma expansão e, nesse contexto, o private equity entra nesse processo a troco de uma participação acionista que, mais tarde, lhe pode dar uma mais-valia (quando se desfizer dessa mesma).

Os quatro sócios-gerentes são:

  • Sam Abboud: Fundador da Pioneer veio da Englefield Capital, onde desenvolveu a estratégia de investimentos dessa empresa que é ativa no setor das energias renováveis. Tem um MBA tirado na Harvard Business School.
  • Giuseppe Curatolo: Italiano com 24 anos de experiência no trabalho de private equity, de acordo com a empresa. Passou pela área de private equity do norte-americano Morgan Stanley, entre outras empresas deste setor.
  • Rupert Shaw: Carreira ligada ao private equity, em Londres e nos EUA, apesar de ter formação em História da Arte e Marketing e Gestão.
  • Terrence Tehranian: O mais experiente dos quatro sócios-fundadores, com quase 30 anos de experiência na atividade de private equity sobretudo ligado à GMT Communications, onde supervisionava uma carteira de 24 investimentos em 18 países. Formado em Oxford (Reino Unido) e em Princeton (EUA).

Sam Abboud, Giuseppe Curatolo, Rupert Shaw e Terrence Tehranian.

A estes junta-se um grupo de conselheiros setoriais e profissionais de investimento onde se inclui uma portuguesa: Francisca Calheiros de Azevedo, que veio da japonesa Orix mas anteriormente tinha estado na EDP Renováveis, a trabalhar na área de Fusões e Aquisições do escritório da empresa em Madrid, e também na Deloitte (em Lisboa).

Segundo o Ministério Público, foi esta empresa britânica que logo em setembro de 2020 contratou Diogo Lacerda Machado, amigo do primeiro-ministro António Costa, como consultor externo. Em troca, numa primeira fase terá recebido cerca de 3.500 euros por mês mas a partir de fevereiro de 2022 o pagamento terá aumentado para 6.533,52 euros mensais — o que totaliza atualmente cerca de 143 mil euros. Pelo meio, em fevereiro de 2021, ter-lhe-á sido prometidas ações da Start Campus.

Operação Influencer. Como o MP investiga o “plano criminoso” que envolve António Costa através do senhor “0,5%”

A Start Campus é um dos principais projetos em que a Pioneer Point se envolveu. Mas o primeiro investimento da empresa foi feito já em 2010, dois anos depois da fundação da Pioneer Point Partners. Essa operação foi a entrada no capital da Peak Gen Power, uma pequena empresa britânica de energias renováveis onde a Pioneer investiu em 2010 e, em 2016, vendeu a sua participação (à empresa que ajudou a financiar o crescimento da empresa britânica). Não foi revelada a mais-valia que esta compra e venda rendeu à Pioneer.

Pouco depois de comprar a Peak Gen, em maio de 2011, a Pioneer liderou um consórcio que adquiriu a empresa então conhecida por Masotina (SPA), uma companhia italiana e que opera no norte de Itália no setor da gestão de resíduos (não-perigosos) e reciclagem de papel. A empresa, que tem sede em Milão mas tem uma base de clientes internacional, foi comprada à família que detinha o capital desde a fundação, em 1937. Entretanto o nome da empresa foi alterado para Synextra e foi feita uma reestruturação na gestão e na tecnologia nas duas principais unidades da empresa: em Milão e (a maior) em Corsico (Lombardia).

Em Espanha, em finais de 2012, a Pioneer participou num consórcio com a “gigante” Acciona que recebeu a concessão pública da rede grossista de águas em Barcelona (e arredores). A concessão (ATLL) envolve o tratamento e distribuição de água a 116 empresas locais que, depois, vão fazer chegar água potável a mais de cinco milhões de casas e empresas.

Start Campus e acionistas garantem continuar empenhados no centro de dados em Sines

No Reino Unido, a empresa teve mais um investimento que diz ter sido “bem sucedido”: formou uma empresa de gestão de parques fotovoltaicos – a Primrose Solar – em parceria com várias financeiras como a York Capital Management e um dos fundos da Blackstone, uma das maiores gestoras de fundos do mundo. O investimento foi, depois, vendido em 2016, em três tranches.

O negócio da Pioneer envolve, normalmente, uma parceria com grandes gestoras de fundos (além de emissões obrigacionistas em mercado de capitais). E a primeira vez que a Pioneer colaborou com a Davidson Kempner – a sua sócia na Start Campus – foi na privatização de uma empresa dinamarquesa de biogás, a Nature Energy. Esse investimento foi feito no final de 2017 e ainda pertence à Pioneer, à DK e a um terceiro sócio que é o maior fundo de pensões da Dinamarca, o Sampension. No ano seguinte, em 2018, viria outra colaboração com a Davidson Kempner, a compra de uma empresa de parques eólicos britânica chamada Brockwell Energy.

Uma fonte deste setor diz ao Observador que a Pioneer Point, sendo relativamente pouco conhecida, é uma empresa que “já tem algumas provas dadas” na área dos investimentos em infraestruturas e energias renováveis. “No mercado são vistos como bons gestores, tendo sido capazes de levantar grandes volumes de capital institucional privado e de programas europeus”, refere esta fonte.

Em 2020 surgiu mais um investimento que aproximou a Pioneer e a DK do setor onde viriam a ser parceiros na Start Campus, os data centers. Sensivelmente ao mesmo tempo que era criada a Start Campus em Portugal, março de 2020, a dupla Pioneer-DK investiu numa gestora de centros de dados irlandesa chamada Echelon Data Centres. Essa é uma empresa criada em 2017 que tem dois data centers na Irlanda e tem, também, ativos noutros países europeus.

O papel da Pioneer nesta joint venture, segundo informação da empresa, é “focado na entrega da infraestrutura energética que é necessária nos centros de dados”. Ainda assim, trata-se de um investimento global menor do que a Start Campus: até mil milhões de euros, quando em Sines a dupla Pioneer-DK admite investir até 3,5 mil milhões.

Os caminhos (tortuosos) que a Start Campus percorreu até chegar aqui

Questionados pelo Observador, os dois sócios não revelaram qual é a repartição da parceria na Start Campus, uma empresa que foi criada inicialmente a 19 de março de 2020 – em pleno início da pandemia de Covid-19 – com a designação comercial Benefiketapa Unipessoal e sede no Parque das Nações, em Lisboa. De acordo com os registos públicos no Ministério da Justiça, essa era uma empresa detida pela empresa IVAVEP – Consultoria e Gestão de Negócios Lda.

Essa IVAVEP é propriedade de Victor Manuel da Silva José e da sua mulher (Maria Rosália da Encarnação Grade José) e dois filhos – Pedro Luís Grade José e Vanessa João Grade José – que são donos de uma consultora de gestão chamada Conceito, que tem escritórios em Lisboa, Porto e Funchal.

No final desse ano de 2020, de acordo com a mesma informação pública, a IVAVEP saiu do capital da Benefiketapa numa operação em que também foi alterado o nome para Start – Sines Transatlantic Renewable & Technology Campus. O capital social, originalmente de 500 euros, foi vendido pela IVAVEP a duas empresas estrangeiras: 23,5% à britânica Pioneer Sines Holding Ltd. e o resto a uma irlandesa (Foxford Capital L5) que é detida pela sociedade de advogados Walkers Global, que tem sede numa offshore (Ilhas Caimão).

A Start – Sines Transatlantic Renewable & Technology Campus passou no início de 2021 a ter como objeto “atividades de consultoria para os negócios e de atividades de serviços de apoio às empresas, consultoria técnica, atividades de engenharia e afins, atividades de consultoria e desenvolvimentos de projetos de energias renováveis, atividades de produção de eletricidade de fontes renováveis”, além de “atividades de fornecimento de infraestruturas e equipamentos e prestação de serviços relacionados com processamento de dados”.

A 23 de abril desse ano (2021), o primeiro-ministro António Costa protagonizou a apresentação pública do projeto que no mês anterior tinha obtido a classificação de “Projeto de Interesse Nacional”. Em julho desse ano foi feita a primeira emissão de dívida da Start Campus, cerca de oito milhões de euros para financiar o arranque do projeto. Sam Abboud, um dos sócios da Pioneer, acrescentou que “os dados são o novo petróleo da economia digital e Portugal beneficiará deste grande investimento em Sines, que colocará o país no centro da rede de dados transatlântica e global”.

No final de 2021, porém, a empresa passa ser uma sociedade unipessoal por quotas, de acordo com a informação pública. O capital passa para as mãos da entidade Start Campus S.À.R.L., que tinha sido criada um ano antes no Luxemburgo e que era controlada pela irlandesa Start Campus LP – a entidade que, essa sim, é detida pela Davidson Kempner e pela Pioneer Point Partners.

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