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Na mesa, duas Franziskaner — a cerveja alemã que Nuno Sebastião, presidente da Feedzai, escolheu para acompanhar a entrevista que deu no terraço do Observador, na estreia da nossa rubrica: Observador Summer Sessions. Com a habitual t-shirt preta, jeans e sapatilhas, o líder da empresa mais bem posicionada para ser o próximo unicórnio (com uma avaliação superior a mil milhões de euros) português chegou com a espontaneidade e informalidade que já fazem parte da sua marca: a sorrir e a tratar as pessoas por “tu”. O conimbricense que lidera aquela que é considerada uma das 50 melhores fintech mundiais para a Forbes, que emprega cerca de 300 pessoas e que conta com 66 milhões de euros em investimento, esteve no palco da Web Summit do ano passado para apresentar o vídeo com o qual Stephen Hawking emocionou as milhares de pessoas que estavam na Altice Arena.
Entre alguns goles de cerveja, o fundador da empresa portuguesa de inteligência artificial de combate à fraude eletrónica regressou aos tempos em que trabalhava na Agência Espacial Europeia, explicou que “casa é só um estado mental”, que quase todos os dias recusa investidores e que as boas empresas se podem dar ao luxo de escolherem quando e de quem querem investimento. No final do dia, contou, o que lhe interessa não é ser unicórnio, é executar bem — as avaliações são só consequência disso.
Sobre a Web Summit, acredita que foi um catalisador, mas que se a conferência sair de Lisboa, não há problema: “O ecossistema em Portugal mantém-se como está. Não foi por causa da Web Summit que houve mais investimentos ou menos”. E se achávamos que esta passagem por Lisboa significava férias, Nuno Sebastião esclareceu: “Nunca tiro férias. Fins de semana tenho, férias não”. Há 10 anos que é assim.
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