King Gizzard and The Lizard Wizard
A banda dos antípodas – Melbourne, Austrália – que no espaço de cinco anos gravou seis discos aterrou no SBSR e agitou as águas logo no primeiro final de tarde do festival.
© Hugo Amaral/Observador
Perfume Genius
O destino é irónico. O palco EDP ficou sem eletricidade logo no início do concerto e obrigou Mike Hadreas a descer do palco para trocar uns abraços com o fãs mais agitados da fila da frente. Depois do arranque em falso, Hadreas fez desfilar os temas de “Too Bright” de forma intensa e emocional.
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Duquesa
Duquesa, alter-ego de Nuno Rodrigues que também é vocalista dos Glockenwise, encontrou no seu trabalho a solo a quietude necessária para escrever músicas de amor. Nas horas vagas, Duquesa também faz hinos para juntas de freguesia, confessa…
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The Vaccines
Guitarras ao alto num MEO Arena bastante despido de público. Um espaço daquelas dimensões não é para todos, ainda por cima quando a fome chama pelo jantar.
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Noel Gallagher’s High Flying Birds
Por muito que façam, os irmãos Gallagher, vão ter sempre os Oasis a pairar nas suas sombras. Por isso, Noel, sem a pose provocadora de outros tempos, lá foi resgatar uma mão cheia de temas da banda de Manchester para aconchegar o sentimento saudosista do público.
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SBTRKT
Em palco há um baterista e um vocalista mas é em Aaron Jerome – SBTRKT – que se centram todas as atenções.
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Benjamin Clementine
O inglês de 26 anos, dono de um vozeirão incrível, tem colhido excelentes críticas um pouco por todo o lado. A avaliar pela receção no SBSR, poderá voltar para breve num concerto em nome próprio.
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Palco EDP
Quando Siza Vieira desenhou a cobertura do pavilhão de Portugal estaria longe de pensar que debaixo dela, anos mais tarde, haveria espaço para concertos. Uma coisa parece não combinar com a outra e os problemas de som ao longo dos três dias foram constantes. Fica o desafio para os engenheiros de som resolverem em 2016.
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Savages
Jehnny Beth e as Savages abanaram a cobertura do palco EDP. São a banda certa no momento certo. O rock inflamado saído de “Silence Yourself”, disco de 2013, ainda dá que falar. O sucessor está a caminho e, pelo que foi dado a ouvir, promete manter as britânicas em alta rotação “pós-punk”.
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D’Alva
Alex D’Alva Teixeira e Ben Monteiro pegaram nos anos 80 e juntaram-nos numa mescla pop tropical solarenga cantada em português. D’Alva é música de verão sem complicações que fica no ouvido.
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Sérgio Godinho e Jorge Palma
Encontro de gigantes no MEO Arena. Godinho e Palma celebraram em conjunto os êxitos da carreira de cada um.
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dEUS
Tom Barman aproveita para cruzar a celebração dos 20 anos do SBSR com a história dos próprios dEUS que começou a ser escrita em 1994 com “Worst Case Scenario”. A relação de amor com o público português já vai longa. Alguém sabe quantas vezes tocaram em Portugal?
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Bombay Bicycle Club
Os ingleses tiveram uma das maiores assistências do palco EDP, consequência do “airplay” que têm tido nas rádios nacionais. Indie rock com batidas a puxar um pezinho de dança em jeito de aquecimento para os Blur no palco Super Bock.
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MEO Arena
A escadaria do MEO Arena serviu de bancada ao palco Antena 3 (exclusivo das bandas portuguesas), especialmente concorrido no último dia do festival
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Blur
“The Magic Whip”, o primeiro disco gravado depois de 12 anos de interregno, trouxe os Blur até Lisboa. Mas esse nem é o argumento mais importante da discografia, porque o que sabe mesmo bem é ouvir as “malhas” dos anos 90. E Damon Albarn parece divertir-se de novo com isso.
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Márcia
Subiu ao palco EDP em final de tarde e pôs o público (em grande número) a cantar em coro “A Pele Que Há Em Mim”, “Insatisfação” e “Menina”. Criolo e Samuel Úria (na foto) também andaram por lá.
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Rodrigo Amarante
O carioca de sorriso delicioso enfrentou a imensidão do MEO Arena com a intimidade de “Cavalo”, disco de estreia a solo depois das aventuras com Los Hermanos.
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Unknown Mortal Orchestra
Trio virtuoso de origem americana e neo-zelandesa trouxe até nós “Multi-Love”, disco longe de ser consensual que assume o desvio da banda para latitudes mais pop com sintetizadores importados diretamente dos anos 70. Estão de regresso a Portugal em Novembro para concertos em Lisboa e Porto.
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Franz Ferdinand & Sparks
As colaborações entre bandas não costumam sair bem e acabam por servir apenas para justificar os bilhetes para digressões em momentos menos criativos. Os FFS não são bem o caso. Fizeram um disco equilibrado da soma de cada uma das partes com destaques óbvios para os orelhudos “Johnny Delusional”, “Call Girl” e “Piss Off”. Mas depois vem “Take Me Out” e a casa vem mesmo abaixo.
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Florence & The Machine
Florence Welsh é um furacão. Canta, salta, dança, rodopia e acima de tudo leva quase 20 mil almas ao rubro. É um espectáculo dentro do próprio espectáculo e a apoteose perfeita para um final de festival.
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Palco Super Bock
O palco principal do SBSR é a antítese daquilo que é um festival de verão: concertos ao ar livre. Apesar de ao longo dos anos a qualidade de som do MEO Arena nunca ter sido famosa, a escolha trouxe mais conforto e uma maior sensação de comunhão e partilha a quem assiste aos concertos.
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