A ‘outra’ Marginal do Douro: do Porto ao Peso da Régua

Quando se fala em Marginal do Douro, fala-se, geralmente, na EN222, unânime e justamente considerada uma das estradas mais bonitas do mundo. Já a sua estrada-irmã, que percorre a margem Norte do mesmo rio, a EN108, não tem nem metade da sua história e mediatismo. Tem, no entanto, pelo menos metade dos seus pontos de interesse e vistas magníficas. São essas que propomos descobrir a bordo do Renault Austral, num percurso que começa no Porto e vai até Peso da Régua.

Logo à saída do Porto deparamo-nos com zonas fotogénicas que valem a paragem para respirar fundo, registar o momento e contemplar as vistas, como no Gramido ou na Foz do Sousa. Essa será uma constante, aliás, ao longo de toda a estrada: encontram-se dispersos pelo percurso vários miradouros que o sistema multimédia do Renault Austral, o OpenR Link, decerto identificará, através das diversas aplicações integradas, como o Waze ou o Google Maps. O Miradouro da Boneca, perto do Sebolido, vale o desvio: inclui um baloiço que permite apreciar a paisagem de forma diferente.

A paisagem torna-se ainda mais idílica a partir de Entre-os-Rios, quando o Douro se cruza com o Tâmega. Por falar em cruzamentos, a EN108 vai-se cruzando aqui e ali com a linha ferroviária do Douro numa dança que se torna especialmente fascinante se houver comboios a circular ao mesmo tempo. O troço final, entre Mesão Frio e o Peso da Régua, oferece uma vista desafogada não só para o rio como para os típicos socalcos vinhateiros da região. Depois do destino final, a viagem pode continuar, se houver tempo para tal, pela histórica N2, até Vila Real.

A não perder!

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Um restaurante: Restaurante de Tormes, da Fundação Eça de Queiroz, em Santa Cruz do Douro

Uma vista: Miradouro do Sebolido, perto de Entre-os-Rios

Um mergulho: Praia Fluvial de Melres

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O Alentejo interior: de Montemor-o-Novo a Mourão

O litoral alentejano ganha a preferência de muitos veraneantes, mas, seja qual for a estação do ano, a verdadeira beleza da região está no seu interior. O calor pode ser obstáculo ao desfrutar em pleno, é verdade, mas apenas fora do automóvel, já que o ar condicionado automático do Renault Austral foi equipado com um inovador e fiável mecanismo de arrefecimento e funciona em sistema bi-zona, ou seja, com duas zonas de temperaturas distintas.

Começamos a desbravar a planície em Montemor-o-Novo, cidade cheia de história e de marcos históricos, do seu castelo altaneiro ao vizinho Cromeleque dos Almendres, um monumento megalítico de importância (e imponência) de nível mundial. A EN114 leva-nos, depois, até Évora. Pelo caminho, na berma decorada pelo montado alentejano, destacam-se as famosas azinheiras gémeas, em Santa Sofia, facilmente observáveis a partir da estrada, junto à Herdade da Serra.

No centro histórico de Évora, sempre animado e com bons argumentos culturais e gastronómicos, retemperam-se forças para o que resta da viagem. Subir até ao Redondo para apreciar a paisagem da Serra d’Ossa a partir do castelo faz-nos sentir pequenos perante a imensidão alentejana. A estrada que se segue, a EN381, rumo a sul, é um postal da paisagem típica da região: retas compridas, com bom piso onde tanto se desfruta do prazer de condução do Renault Austral como do cenário em redor, composto por sobreiros, azinheiras e vinhas.

A paisagem começa a mudar junto a Reguengos de Monsaraz pela proximidade com a Barragem do Alqueva. Antes de chegar ao destino desta road trip, a pitoresca vila de Mourão, já na margem do lago com as águas do Guadiana, é obrigatório desviar caminho até Monsaraz. Como dizem por estas bandas, ali está-se no Alentejo mais perto do céu. E não há sítio melhor para estar.

A não perder!

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Um restaurante: Tua Madre, em Évora

Uma vista: Castelo do Redondo

Um mergulho: Praia Fluvial de Monsaraz

O Oeste selvagem: de Loures a Peniche

Não é preciso afastarmo-nos muito de Lisboa para sentir que estamos longe. Bem longe. A paisagem começa a mudar radicalmente logo à saída da capital, na chamada zona saloia, que em tempos assim não tão distantes era a sua principal fonte de abastecimento de bens. Saindo por Loures em direção a Sintra, pela estrada nacional, rapidamente se esquece o bulício da cidade e se respira ar puro, com hortas de um lado, vinhas do outro e a silhueta dos montes a substituir a dos prédios.

Se os motivos de interesse de Sintra são mundialmente reconhecidos e o Cabo da Roca, por ser o ponto mais ocidental da Europa, é alvo de peregrinações diárias, as pequenas jóias que o caminho vai revelando, como Colares, Almoçageme ou a pacata aldeia da Azóia, podem passar mais despercebidas. À beira da estrada, ainda se encontram – sobretudo aos fins de semana – vendedores ambulantes, que prometem produtos mais frescos do que nos supermercados. E quase sempre cumprem.

Do Cabo da Roca para norte, prosseguimos pela EN247 e de vidros bem abertos, para receber a brisa que aqui já se fará sentir, o que não será obstáculo a que a música escolhida para acompanhar o percurso se continue a fazer ouvir a alto e bom som, graças ao sistema de som de alta fidelidade Harman Kardon com 12 altifalantes do Renault Austral e a aplicações integradas no sistema R Link ideais para criar playlists de viagem, como o Spotify ou o Youtube.

A estrada leva-nos pela proximidade da costa, permitindo desvios pontuais para praias belíssimas, como as das Maçãs, Magoito ou de São Julião, ou para o pontual pão com chouriço, que nesta regiãoi é especialidade gastronómica. Na Ericeira e arredores, os mais dados aos desportos aquáticos podem – tirando partido da bagagem do Renault Austral para transportar as respectivas pranchas – testar os seus dotes em ondas desafiantes como as de Ribeira d’Ilhas ou Supertubos. Até Peniche e à sempre admirável baía do Baleal, a paisagem não se altera radicalmente. Nem precisa – é o Oeste em todo seu esplendor: selvagem, mas sempre acolhedor.

A não perder!

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Um restaurante: Restaurante das Azenhas do Mar, Sintra

Uma vista: Cabo da Roca

Um mergulho: Praia do Baleal

Essenciais para a roadtrip

  • Um smartphone com um bom pacote de dados, GPS e, de preferência, com pesquisa previamente feita sobre as zonas a visitar.
  • Câmara fotográfica ou telemóvel com boas capacidades fotográficas.
  • Um kit primeiros-socorros bem apetrechado para lidar com quaisquer acidentes indesejados.
  • Uma mochila e calçado confortável para trocar a estrada por trilhos a pé.
  • Toalhas e mantas para incursões pela praia ou piqueniques à beira da estrada.
  • Uma playlist com curadoria e variedade de géneros.
  • Boa companhia.
  • Tempo e espaço para improvisar, às vezes a estrada e os acasos levam-nos por caminhos imprevistos.