Uma imagem confusa, o logo do Pingo Doce nos quatro cantos, e um título convidativo: “Concursos de Prémios do Pingo Doce — Estamos a distribuir vales-compras de 500 euros às primeiras 750 pessoas que adivinharem o número da imagem.” O suposto concurso terminaria no passado dia 25 de janeiro. Trata-se, no entanto, de uma publicação falsa.

Se seguirmos o link da publicação vamos dar a um página de Facebook que se parece com a da cadeia de supermercados da Jerónimo Martins, mas que conta apenas com sete gostos e seis seguidores. Além disso, se clicarmos na secção “Sobre” nada diz sobre a marca. Apenas uma referência à sua categoria: “Mercearia.”

Se utilizarmos o motor de busca daquela rede social e formos ao encontro da página oficial de Pingo Doce, percebemos que a página da publicação original imita tudo, até mesmo as imagens que estão no cabeçalho. Mas há diferenças substanciais: o número de seguidores, de gostos, a secção “Sobre” — com a designação de empresa de retalho com um link oficial da marca — e o tipo de publicações que partilha. É aqui que podem ser encontradas todas as campanhas desta marca. Nos posts recentes, nenhum fala de um “concurso com vales de 500 euros”.

O Observador contactou o Pingo Doce para perceber se, de facto, estaríamos perante uma campanha verdadeira. A resposta foi perentória: “Essa página é falsa.”

Conclusão

Não é verdade que o Pingo Doce tenha lançado uma campanha, via Facebook, onde oferecia vales no valor de 500 euros aos primeiros 740 internautas que respondessem ao que era perguntado. A marca gerida pelo grupo Jerónimo Martins garantiu que a página em questão era fácil. Todas as promoções e concursos devem ser acompanhados nas redes sociais oficiais desta marca.

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

ERRADO

No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:

FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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