No dia 10 de Março , teve  lugar a maior noite eleitoral de sempre, com  a maior participação eleitoral  de sempre em Portugal.

A Aliança Democrática ganhou, mas o grande vencedor da noite foi o Povo Português, que foi  às urnas. Não ficou em casa.

O Partido Socialista escolheu o adversário, o Partido Chega, durante 8 anos andou a ostracizar este último.  Os eleitores deram a sua resposta não querem mais o Partido Socialista, e votaram no adversário do Partido Socialista, o Partido Chega.

A CDU, trabalhou para eleger o Partido Socialista, e perdeu dois deputados.

O Partido Livre apresentou um projecto moderado e obteve o melhor resultado de sempre.

O Partido Chega obteve um grande resultado,  20% dos eleitores deram o seu voto a este partido.

E os restantes 80% dos eleitores não contam?

Sim contam, mas devemos pensar bem quem votou no Partido Chega, os jovens na sua maioria, e jovens qualificados. Este facto é muito relevante, porque os jovens e cidadãos com menos de 40 anos,  têm menos poder reivindicativo.

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Esta eleição é uma reviravolta geracional, ou analisamos bem os números ou podemos  perder os Jovens e o País. Portugal será um lar de idosos e uma estância de veraneio para milionários.

A Aliança Democrática deve governar para todos, não governar na minha opinião  com o Partido Chega, mas também governar para os eleitores do  Partido Chega, governar para todos, todos, todos.

A Aliança Democrática  divulgou o seu Projecto por todo o País e o seu resultado não o deve a ninguém só a ele mesmo, assim deve ser ele a escolher os seus parceiros de governação.

A Luís Montenegro cabe um grande desafio, construir pontes, e termino com um provérbio: “A grande rio, grande ponte”.