Já deve ter notado, a não ser que faça parte do bendito clube dos muito distraídos (quase lunáticos), que está em curso a época de avaliações escolares, que é para muitos uma espécie de Processo Revolucionário em Curso (PREC) mas ao contrário, e que entretém (e afecta) crianças, jovens e menos jovens com exames de aferição, provas finais e exames nacionais ou para quem frequenta o Ensino Superior, os exames do 2.º semestre.

Se, entretanto, desceu ao planeta Terra e tropeçou neste processo, digo revelação, esclareço que não é uma febre, um delírio colectivo ou uma tempestade passageira na dobra do cabo das Tormentas. É, realmente, todo um sistema que se criou constituindo um mal menor na ausência de alternativa viável e garante que possamos todos dormir descansados com mais certezas relativamente ao quão bem todos esses estudantes são capazes de responder num determinado dia a uma determinada hora às questões que lhe forem perguntadas.

Desengane-se quem considere que assim se distinguem os melhores, os mais inteligentes, os mais capazes, num tal processo justo que pretende garantir igualdade, após um percurso por caminhos diversos e com apoios e escolhos distintos que se nomeou de ano lectivo. A quadra é concomitantemente de festas populares, mas temo que estas se circunscrevam tal e qual como um balão de São João que queima e cai a pique, depois de brilhar no céu durante uns instantes.

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