Os economistas Paul De Grawe e Miguel St. Aubyn vão integrar o órgão superior do Conselho das Finanças Públicas (CFP), de acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. Os dois nomes reuniram a concordância do Banco de Portugal, do Tribunal de Contas e do Governo, depois de António Costa ter “chumbado” uma primeira proposta que previa as nomeações de Teresa Ter-Minassian, chefe de missão do Fundo Monetário Internacional durante a intervenção em Portugal durante a primeira metade dos anos 1980, e de Luís Vitório, antigo chefe de gabinete de Paulo Macedo, quando o atual presidente da Caixa Geral de Depósitos desempenhou o cargo de ministro da Saúde no primeiro Executivo de Pedro Passos Coelho.

Paul De Grawe leciona Economia Política na London School of Economics e foi conselheiro de Durão Barroso durante a presidência do ex-primeiro-ministro português na Comissão Europeia. Miguel St. Aubyn é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e fez parte do grupo de trabalho, integrado por elementos ligados ao atual Governo, ao PS e ao Bloco de Esquerda, que analisou a sustentabilidade das dívidas externa e pública. Os dois economistas substituem Jurgen von Hagen e Rui Baleiras no órgão de topo do CFP.

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