A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, reafirmou esta quarta-feira a intenção do Governo de tornar o porto de Sines como uma das mais importantes portas de entrada de gás natural liquefeito (GNL) na Europa, aproveitando a localização geoestratégica de Portugal.

“Sines representa o nosso maior ‘hub’ portuário e por isso será o porto que terá maior capacidade não só para armazenamento onshore (interno) como para offshore (externo) e, a partir daí, fazer não só reexportação como abastecimento de navios”, afirmou a governante.

Ana Paula Vitorino, que falava aos jornalistas à margem de uma cimeira mundial de Gás Natural Liquefeito, que decorre em Lisboa até sexta-feira, sublinhou o facto de Portugal se encontrar no cruzamento das rotas comerciais deste combustível e reforçou a intenção de tornar o nosso país numa das maiores portas de entrada de GNL na Europa.

A ministra do Mar referiu que além do objetivo de reexportar GNL, o Governo pretende também “potenciar a utilização de gás natural liquefeito a nível interno, nomeadamente nos navios de mercadoria e de cruzeiros, para contribuir para a descarbonização”.

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Na abertura desta conferência, que reúne mais de 450 líderes desta indústria, participou também o CEO da GALP, Carlos Gomes da Silva, que destacou a importância do GNL no presente e no futuro.

“O gás natural pode desempenhar um papel importante na transição para a economia do baixo carbono. É uma alternativa acessível, sustentável, segura e limpa”, apontou.

O CEO da GALP destacou ainda a importância estratégica de Moçambique, referindo que se trata de “um dos mais promissores destinos da indústria de exploração e produção de gás natural da atualidade”, apelidando-o do “novo Qatar”.