A ajuda financeira foi desbloqueada há cerca de duas semanas depois de ter recebido luz verde do Congresso. Esta parcela representa uma parte substancial da ajuda norte-americana ao seu aliado árabe – 1,5 mil milhões de dólares, incluindo 1,3 mil milhões em ajuda militar – que estava congelada desde outubro, condicionada à implementação das reformas democráticas no país.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry chegou hoje ao Egito para uma visita surpresa, primeira de um alto responsável norte-americano depois da investidura do presidente Abdel Fattah al-Sissi, o ex-chefe do exército que em julho de 2013 destituiu o presidente Mohamed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito.

John Kerry terá um encontro com o chefe de Estado egípcio, que prestou juramento há duas semanas, a quem deverá transmitir as reservas de Washington sobre a repressão e as táticas de governo, que segundo dos Estados Unidos, dividem a sociedade egípcia.

Durante a visita, que durará apenas algumas horas, Kerry irá encontra-se também com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sameh Shoukri, antigo embaixador em Washington.

Depois do Cairo, John Kerry viaja para Amman para encontros com o homólogo da Jordânia Naser Yudeh, com quem analisará o conflito no Iraque.

A visita acontece um dia depois da confirmação de 183 condenações à morte por um tribunal do centro do Egito, incluindo a do líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie.

O secretário de Estado norte-americano inicia no Cairo um périplo pelo Medio Oriente e Europa para debater com os aliados dos Estados Unidos a situação no Iraque e a necessidade de formar um governo de unidade no país, onde os extremistas islâmicos continuam a ganhar terreno.

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