O Estado Islâmico (EI) está a ganhar força na cidade iraquiana de Amariya al-Falluja, situada a apenas 40 quilómetros da capital, Bagdade. A conquista da cidade pode não colocar automaticamente o grupo jihadista mais perto da capital, mas há outros perigos, alerta o New York Times.

O Pentágono já admitiu que o exército iraquiano perdeu totalmente o controlo em Al-Anbar, a maior das 18 províncias do Iraque, em termos geográficos. Amariya al-Falluja é uma das últimas cidades dessa província que as forças governamentais ainda controlam. Apesar de situada a apenas 40 quilómetros da capital, o maior problema para os iraquianos é que, se o EI conquistar a cidade, ganha uma vantagem estratégica sobre um importante corredor de transporte ao longo do rio Eufrades, e liga duas fortalezas dos jihadistas: Falluja, conquistada no início do ano e situada a 60 quilómetros de Vagdade, e uma região a norte da província de Babil (a sul da capital), onde o EI está instalado desde o verão.

Os jihadistas definiram uma estratégia de aproximação em três frentes, norte, este e oeste. De acordo com fontes citadas pelo New York Times, antecipa-se um cerco à cidade. A coligação liderada pelos Estados Unidos tem ajudado o exército iraquiano com apoio aéreo mas, sublinha, no terreno têm de ser os iraquianos a proteger as suas próprias posições dos ataques do grupo. Esta quarta-feira os americano divulgaram o nome oficial da missão de combate ao Estado Islâmico: “Operation Inherent Resolve”.

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