O vice-presidente e porta-voz do PSD, Marco António Costa, reagiu hoje “com agrado” à descida em 13,3% do desemprego em 2014 face a 2013, mas sublinhou que o partido “não vai sossegar enquanto houver um português desempregado”. “Registamos com agrado esta diminuição no número de desempregados inscritos nos centros de emprego”, afirmou aos jornalistas Marco António Costa.

O social-democrata frisou, contudo, que é uma “satisfação moderada”, justificando que o partido mantém a “preocupação enquanto existir um português desempregado, não pode ter sossego relativamente ao tema”. O vice-presidente do partido falava à margem de uma reunião dos Trabalhadores Sociais-Democratas, numa unidade hoteleira do concelho de Torres Vedras.

De acordo com números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em dezembro e em termos homólogos, o número de inscritos como desempregados nos centros de emprego caiu 13,3%, o que representa menos 91.954 pessoas. Comparando com o mês anterior, o número de desempregados inscritos no IEFP subiu 0,1%, ou seja, mais 498 pessoas do que em novembro.

No encontro, durante o seu discurso, aproveitou também para afirmar que a execução orçamental alcançada em 2014 “foi muito melhor do que o PSD estava à espera”.

“Sabemos hoje que o crescimento económico em 2014 se poderá situar perto de 1%, a expetativa de atingirmos um défice que ronda os 4% está dentro do nosso alcance e que conseguimos atingir os resultados a que nos propusemos no início de 2014”, disse.

O défice das administrações públicas desceu 1.761,5 milhões de euros em 2014 face a 2013, atingindo 7.075 milhões de euros e melhorando o objetivo do Governo para o ano passado, divulgou hoje a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

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