– Oh Ronaldo, só aqui entre nós: quanto é que lhe pagam?
– Oh Dona Inércia, isso agora…
– Eu sou um túmulo!

O namoro começou em 2003 e terminou em 2015, depois de um deles ser divido em dois – e de o outro ter três bolas de ouro na prateleira. A história de Cristiano Ronaldo com o clã Espírito Santo começou com o BES e terminou com o Novo Banco. Em julho, chegou o anúncio do fim. A quem é que a Dona Inércia fará perguntas agora?

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A notícia é do El País e do Correio da Manhã: a instituição liderada agora por Eduardo Stock da Cunha decidiu não renovar o acordo com o jogador, como parte do plano para cortar as despesas do banco. Cristiano Ronaldo receberia 750 mil euros por ano.

O contrato de cedência de direitos de imagem tinha transitado para o Novo Banco depois da medida de resolução que dividiu o BES em dois. Quem gere os direitos de imagem daquele que foi considerado o melhor jogador do mundo é Peter Lim, um empresário de Singapura que detém a fatia maior do capital social do Valência.

O Novo Banco tem vindo a implementar uma série de medidas para cortar nas despesas, tendo já rescindido o contrato com 410 funcionários desde setembro e encerrado operações em Nova Iorque, segundo o jornal. Para reduzir despesas, o banco também cancelou os cartões de crédito aos quadros superiores e só se fazem viagens “estritamente” necessárias.

O Banco de Portugal confirmou, na quinta-feira, que o prazo para a entrega das propostas finais de compra do Novo Banco termina a 7 de agosto, segundo decisão tomada pelo conselho de administração do supervisor. Há três propostas em cima da mesa.

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