A secretária-geral adjunta da UGT, Paula Bernardo, considerou nesta quinta-feira que o salário mínimo nacional deve ser revisto em alta para 2018, apelando ainda ao reforço da contratação coletiva e ao descongelamento de carreiras na função pública. “Há uma concentração de um número maior de trabalhadores no nível do salário mínimo”, afirmou aos jornalistas a dirigente sindical, no final da reunião de Concertação Social, mostrando-se preocupada com esta tendência.

Sobre este ponto, Paula Bernardo defendeu o reforço do mecanismo de contratação coletiva, no sentido de fortalecer a posição negocial dos trabalhadores, na expectativa de contrariar a evolução verificada recentemente.

A responsável da UGT destacou ainda que, além do aumento do salário mínimo, o Governo deve promover o descongelamento de carreiras já em 2018 e lançar “outras medidas no sentido de assegurar a qualidade do serviço público”. A saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) e o salário mínimo nacional foram os principais pontos hoje debatidos durante o encontro de quatro horas entre o Governo e os parceiros sociais.

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