O suspeito de ter matado a jornalista sueca Kim Wall a bordo do seu submarino confessou à polícia dinamarquesa que foi o responsável pelo seu desmembramento. Nas últimas declarações do inventor Peter Madsen, o próprio continua a negar ser o autor da morte da jornalista.

As contradições continuam, porque Madsen afirma agora que Kim terá morrido por inalação de monóxido de carbono, enquanto este ainda estava no convés, segundo a polícia citada pela BBC. Estas declarações vão contra aquilo que o inventor do submarino já tinha dito, quando garantia que a jornalista tinha morrido devido à pancada da escotilha do submarino, negando sempre ser o responsável, tanto da sua morte, como do desmembramento do corpo.

A investigação tem procurado descobrir mais partes do corpo de Kim, depois de Madsen ter confirmado que largou partes do corpo da jornalista na baía de Koge, na Dinamarca.

Corpo sem cabeça e membros corresponde à jornalista sueca desaparecida após naufrágio de submarino

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Recorde-se que Peter Madsen tinha primeiro dito que a jornalista tinha sido vítima de um “acidente”, quando embarcou a 10 de agosto no submarino para fazer uma reportagem. O seu corpo foi depois descoberto 10 dias mais tarde, quando um ciclista o encontrou, mutilado.

O inventor do submarino em questão continua detido preventivamente por suspeitas de homicídio da jovem jornalista, sob as acusações de homicídio, mutilação e agressão sexual, depois das últimas revelações de que Madsen tinha vídeos de mulheres torturadas e decapitadas no seu computador.

Suspeito de matar jornalista sueca tinha vídeos de mulheres torturadas e decapitadas