O presidente dos EUA propôs um encontro com Vladimir Putin, o presidente russo, na Casa Branca, nos EUA. O anúncio, noticiado pela Agence France Presse, foi feito por Moscovo. O Kremlin estará interessado em aceitar o convite, apesar de garantir que não estão em curso quaisquer preparações nesse sentido, no contexto do conflito diplomático que se seguiu ao envenenamento do ex-espião Sergei Skripal.

O convite terá sido feito na chamada telefónica que os dois líderes tiveram a 20 de março. Ainda não há informações sobre a data possível para este encontro.

A confirmar-se que o convite foi feito a 20 de março, reveste-se de maior importância a notícia publicada no dia seguinte — 21 de março — sobre a dica dada por Donald Trump de que “provavelmente iremos estar com o presidente Putin num futuro não muito distante”. Esta foi uma declaração, escreveu o The Washington Post, que apanhou desprevenidos os assessores de Trump, que não faziam ideia de que — por sinal — o convite já estaria feito.

A notícia do convite surge poucos dias depois de Moscovo ter reagido à expulsão, por parte dos EUA, de 60 diplomatas russos em solo norte-americano. A administração Trump fê-lo em solidariedade com o Reino Unido no caso do envenenamento do ex-espião Sergei Skripal. Além de expulsar os 60 diplomatas, a administração Trump também ordenou o encerramento da embaixada em Seattle. Moscovo respondeu na mesma moeda, com a expulsão de 60 diplomatas norte-americanos da Rússia

Essas decisões foram tomadas já depois do telefonema de 20 de março, em que este convite terá sido. Segundo a Reuters, o Kremlin, que anunciou o convite, garante que “neste contexto, é difícil discutir a possibilidade de promover uma cimeira”.

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