O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Pentágono para começar a estudar cenários para a retirada de parte dos militares americanos que se encontram na Coreia do Sul, avança o The New York Times citando fontes próximas deste processo. A decisão surge uma semana depois do histórico encontro entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e algumas semanas antes do encontro entre o próprio Donald Trump e o líder norte-coreano.

Apesar de estar fora de questão uma retirada total das tropas norte-americanas do território sul-coreano — como, aliás, fonte da Casa Branca enfatizou esta semana –, as fontes ouvidas pelo The New York Times sublinham que um acordo de paz entre as duas Coreias poderá, a curto prazo, diminuir a necessidade de os EUA manterem no terreno os 28.500 militares que atualmente estão na Coreia do Sul.

Tropas americanas vão continuar na Coreia do Sul

Quer a Casa Branca quer o Pentágono recusaram para já comentar esta notícia, mas o presidente Donald Trump já afirmou que os EUA deveriam reconsiderar o número de militares presentes na Coreia do Sul. Quem se pronunciou foi o governo sul-coreano, que desmentiu a informação e já afirmou que a questão dos militares norte-americanos que estão na Coreia do Sul não está relacionada com qualquer possível acordo de paz entre a Coreia do Norte e os EUA.

Na última semana, o líder norte-coreano reuniu-se num encontro histórico com o presidente da Coreia do Sul, na fronteira entre os dois países, para inaugurarem uma “nova era” de paz, comprometendo-se a acabar com o conflito entre as duas Coreias. O regime de Pyongyang também já anunciou o início do processo de desnuclearização, que começou com a suspensão dos testes nucleares e com o desmantelamento do principal centro de testes perante observadores internacionais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR