A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau incinerou esta quinta-feira 789 quilogramas de cocaína, apreendidos no sábado, no valor de 18 milhões de euros na presença de elementos da Interpol, representantes da comunidade internacional e autoridades guineenses.

A incineração da droga foi feita a cerca de 20 quilómetros de Bissau numa zona de mato com a presença de um forte dispositivo de segurança, garantido pela Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEA), destacada na Guiné-Bissau.

Trata-se da maior apreensão de cocaína no nosso país. Esta grande quantidade de produto estupefaciente tinha como destino o Mali para depois atingir outros mercados, com particular destaque para a Líbia e Europa”, afirmou a diretora da Polícia Judiciária guineense, Filomena Mendes Lopes.

No âmbito da “Operação Carapau”, que decorreu durante quatro meses, foram detidas quatro pessoas, nomeadamente um guineense, dois cidadãos do Níger e um do Senegal, que se encontram em prisão preventiva, enquanto “decorre a investigação”, disse Filomena Mendes Lopes.

Segundo fonte da Polícia Judiciária, um dos cidadãos do Níger detido é assessor especial do presidente do parlamento daquele país, estando em fuga um homem relacionado com Al-Qaida para o Magrebe Islâmico.

“Com esta apreensão, a Polícia Judiciária expressa novamente o seu total compromisso na luta contra o tráfico de droga, responsabilizando criminalmente e desencorajando aqueles que tentam utilizar o território para a circulação de drogas”, salientou.

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